Inter faz nova blindagem a jovens mesmo sem saber seu futuro

Um ano depois, o Internacional está promovendo nova blindagem aos jovens do elenco principal. As renovações em série, que começaram com Eduardo Sasha e Gustavo Ferrareis, denotam um planejamento que independe do futuro do clube. Lutando contra o rebaixamento no Brasileirão, o Colorado se movimenta para aumentar multas.

O possível lucro varia de acordo com cada cenário, pela divisão dos percentuais, mas vínculos longos ajudarão o Inter na hora de uma futura negociação.

Depois de Sasha e Ferrareis, o Inter prorrogou o contrato de Rodrigo Dourado. E já abriu tratativas para ampliar o vínculo de William.

Dourado e William foram duas novidades no time que chegou até a semifinal da Copa Libertadores de 2015. No meio do ano passado, os dois ampliaram seus contratos. E agora recebem novo aumento salarial e contratual. Uma nova blindagem.

A busca do Internacional por extensão contratual se justifica no histórico. Desde 2002, o clube se notabilizou por formar, utilizar e negociar muito bem atletas oriundos das categorias de base. Mas de 2013 para cá, a venda de direitos econômicos despencou.

Em 2014, somente Otávio foi negociado. No ano passado, Allan acabou vendido sem sequer estrear no profissional. Rogerio também seguiu esse caminho. E em 2016, Alisson trocou o Inter pela Roma-ITA.

O registro de poucas transferências afeta as contas. No orçamento para a atual temporada, o Inter projetava arrecadação de R$ 56 milhões com venda de direitos econômicos.

Eduardo Sasha, que renovou em 2014 e teve boa participação na Libertadores do ano seguinte, era a bola da vez para sair. Mas a má fase do time não ajudou, assim como a do próprio jogador.

Em 2017, independe da divisão em que estiver, o Internacional terá ativos para negociar. Ou simplesmente usar e ter retorno técnico, mantendo a roda no fluxo dos últimos anos.

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