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Oposição do Grêmio reclama da falta de debates: "Antidemocrático"

Ex-jogador, Raul Mendes da Rocha concorre à presidência do Grêmio  - Lucas Uebel/Grêmio
Ex-jogador, Raul Mendes da Rocha concorre à presidência do Grêmio Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

12/11/2016 12h14

Candidato de oposição na eleição do Grêmio, Raul Mendes da Rocha contestou a decisão de seu opositor, Romildo Bolzan Júnior, em não participar de debates. Segundo ele, a ausência de tal situação é maléfica para o pleito e a decisão do associado. 

"Na verdade a falta de um debate é antidemocrático no momento eleitoral. No momento que o sócio tem que ouvir as as duas propostas e entender a lógica de cada candidatura. Quem sai prejudicado é o associado, e a ele não foi permitido saber de uma das chapas o que acontecerá com o Grêmio nos próximos três anos", disse o candidato oposicionista. 
 
A situação resolveu não ter tal momento de debate porque considera que qualquer manifestação deste tipo pode influenciar dentro de campo no time que começa no próximo dia 23 a final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. 
 
"O fator emocional às vezes pode influenciar numa eleição. Mas o Grêmio que contestamos e apresentamos é dos últimos dois anos, não dos últimos dias, muito menos este Grêmio que está chegando na final e que no ano de 2016 participou de cinco competições e está chegando à final apenas de uma. É esta a proposta que estamos enfrentando. Não é o Grêmio que tem grandes chances de ser campeão da Copa do Brasil. É uma forma de discutir e mostrar ao associado que tem uma chance de mudar isso nos próximos três anos", afirmou Raul.
 
Desta forma, apenas eventos isolados foram utilizados para construção da campanha para presidência do Grêmio. Neste sábado (12), 38 mil associados estão aptos a escolher o mandatário para os próximos três anos. 
 
"Uma eleição é sempre uma surpresa. Trabalhamos para mostrar as propostas, para que o sócio venha votar, para que o Grêmio tenha os próximos três anos uma gestão profissionalizada, vocacionada e focada no principal objetivo do clube que é o futebol. Agora é o momento do sócio. Podemos ter surpresa para um lado ou para o outro. Enfrentamos uma chapa da situação, que teve dois anos e leva uma certa vantagem por isso, porque está há dois anos se comunicando com o associado. E nós em poucos dias tivemos que mostrar o que queremos fazer nos próximos três anos", finalizou. 
 
O presidente eleito neste sábado assume o Grêmio em janeiro e comandará o clube no triênio 2017/2018/2019. 

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