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Sem espaço no Flu, jovens da base brilham em franquia eslovaca

Divulgação/Fluminense
Imagem: Divulgação/Fluminense

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/11/2016 06h00

O projeto Fluminense Samorin já começa a render bons resultados para o clube. Alguns jovens que sofriam para ter oportunidades após saírem da categoria sub-20 conseguem, agora, dar sequência à carreira na franquia tricolor na Eslováquia. E o momento não poderia ser melhor para a garotada de Xerém.

Nos últimos dois jogos, o Samorin conquistou duas importantes vitórias e com o brilho dos tricolores. Foram seis gols nos dois triunfos com seis gols marcados por Luquinha (2), Leonel (2) e Peu (2). Os jovens estão valorizados e a equipe segue na busca por uma vaga na próxima fase da 2ª divisão da Eslováquia.

O grande destaque fica por conta de Peu. Ele é o artilheiro do time e vice-artilheiro da competição com nove gols – o artilheiro tem dez. Além do atacante, o Fluminense conta com mais 8 atletas na Eslováquia: os volantes Luiz Fernando, Rômulo e Hernandes; os meias Luquinha e Levi; os atacantes Leonel, Matheus Pato e Danilo Mariotto.

Desses, apenas Rômulo e Hernandes voltarão ao sub-20 em 2017. Eles utilizam a oportunidade no clube da Eslováquia para terem a experiência de jogar no exterior. Além do artilheiro do time, Luiz Fernando é considerado o melhor volante de todas as ligas do país. Matheus Pato, Luquinha e Leonel são os mais queridos pela torcida.

Peu - Divulgação/Fluminense - Divulgação/Fluminense
Imagem: Divulgação/Fluminense

“Vínhamos de uma série de jogos sem fazer gols, mas tudo mudou nas últimas duas partidas. Estamos cada vez melhores, bem entrosados e acostumados com o futebol aqui da Europa. O STK Fluminense Samorin tem sido muito importante para gente de Xerém. É uma oportunidade de nos desenvolvermos ainda mais como jogadores e pessoas. Podemos mostrar nosso trabalho em um futebol com muita intensidade e muito tático, que é a característica aqui da Europa”, comemorou Peu.

“Estou Feliz e espero voltar um dia e ajudar o Fluminense, dar alegrias aos torcedores também no Brasil. Muita gente fala que eu tinha que voltar pro Flu, mas Deus sabe o que faz. Tenho certeza de que com a ajuda deste projeto eu sou um jogador melhor”, acrescentou o artilheiro do STK Fluminense Samorin.

O Fluminense trabalha com duas possibilidades. A primeira é vender os jogadores para novos mercados. A segunda é desenvolver o atleta e reutilizar no próprio Tricolor. Algo similar, por exemplo, ocorreu com Wellington. Vendido para o Arsenal, o atacante rodou vários clubes na Europa e retornou às Laranjeiras mais maduro.

“Estamos satisfeitos com o resultado até o momento e sabemos que é um projeto que está apenas no início e precisa de uma continuidade. Nosso plano é em médio prazo ter no time principal do Fluminense, entre os titulares, jogadores formados em Xerém e com uma experiência na Europa. Temos o exemplo do Wellington, que foi para a Europa, amadureceu muito e hoje é um dos principais nomes do time”, explicou o gerente da base do Fluminense, Marcelo Teixeira.

“O Fluminense criou um projeto diferente, completo e que vem tendo reconhecimento no mercado. O desenvolvimento dos atletas do clube começa no futsal ou nas escolinhas oficiais (Projeto Guerreirinhos), passa por Xerém e termina na Europa. Já conseguimos perceber bons resultados. Nos últimos jogos, por exemplo, foram seis gols do time e todos de atletas do Fluminense. Já percebemos que eles estão mais desenvolvidos na parte tática, entendendo o conceito de futebol praticado na Europa, além de mais acostumados a uma intensidade de jogo maior. Ver as cores do Fluminense em uma liga na Europa também é muito gratificante. A equipe já atua com a camisa do Fluminense e no último jogo venceu com ela, fora de casa”, completou Teixeira.

Samorin - Divulgação/Fluminense - Divulgação/Fluminense
Imagem: Divulgação/Fluminense

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