Presidente do Grêmio considera punição excessiva: "é negativa para o STJD"
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, considerou exagerada a punição aplicada ao clube pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na quarta-feira (16), com a perda do mando de campo na final da Copa do Brasil por conta da presença da filha de Renato Gaúcho no gramado após a classificação sobre o Cruzeiro na semifinal. Em entrevista à ESPN Brasil nesta quinta (17), o dirigente questionou a decisão e falou que ela não deixa boa imagem para o tribunal.
"Não vi nada agressivo, nada que pudesse ter colocado em risco o espetáculo. O fato foi uma comemoração de pai e filha. Ela é absolutamente negativa para o tribunal", afirmou. "Temos tido solidariedade de todas as partes. Há uma certa indignação, mas fato é que está posto e temos que tomar atitudes para reverter. Vamos admitir, em hipótese, que efetivamente houve uma transgressão. Não havia nenhuma afronta, risco à partida. Espero que nosso recurso tenha conteúdo para sensibilizar o presidente (do tribunal)."
"Não há fato que caracterize um objeto de transgressão. Não há absolutamente nenhuma temeridade à partida, nenhum ato violento, absolutamente nada. Não há enquadramento possível, fato que caracterize a ponto de punir o Grêmio com essa severidade", completou o Bolzan.
A partida contra o Atlético-MG na Arena do Grêmio será a de volta da decisão da Copa do Brasil. Até lá, o clube gaúcho terá esgotado as instâncias jurídicas para reverter a decisão do STJD – o recurso será encaminhado entre quinta e sexta-feira (18).
Carol Portaluppi, filha do técnico Renato Gaúcho, entrou irregularmente no gramado ao final da partida contra o Cruzeiro, imagem registrada por fotógrafos e pelas câmeras de TV. Após o anúncio da punição do STJD, ela foi cobrada por torcedores gremistas nas redes sociais por conta da "invasão".
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