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Alexandre Pato critica direção e diz que Inter pode viver dias ainda piores

Alexandre Pato comemora gol no Mundial de Clubes, pelo Internacional - Kazuhiro Nogi/AFP
Alexandre Pato comemora gol no Mundial de Clubes, pelo Internacional Imagem: Kazuhiro Nogi/AFP

Do UOL, em São Paulo

10/12/2016 11h45

O atacante Alexandre Pato, formado nas categorias de base do Internacional, disse que a direção do clube precisa se entender com os jogadores e que o time pode viver dias ainda piores do que a possibilidade de rebaixamento.

“O Inter em si é um clube muito grande, mas precisa entrar de acordo a direção e os jogadores para que não aconteçam essas colisões que podem levar a uma caída pra Série B”, disse o atacante do Villarreal ao canal “Esporte Interativo”, depois que seu clube enfrentou o Steua Bucarest, da Romênia, pela Liga Europa, na quinta-feira.

O Inter enfrentará o Fluminense no domingo e estará rebaixado se não vencer. Mesmo se vencer precisará torcer por tropeços de Sport e Vitória.

“Isso [rebaixamento] está quase ocorrendo com o Inter”, disse Pato. “Mas infelizmente tem algumas coisas por trás que a maioria das pessoas não sabem e a gente acompanha porque conheço pessoas e jogadores que jogam lá. Espero o melhor pro Inter, mas acho que está encaminhando pra um momento que pode ser pior do que esse que está agora”, afirmou o jogador, que ficou sete anos no Inter antes de se transferir ao Milan.

O clube gaúcho vive neste sábado a eleição para a definição da nova diretoria e do conselho deliberativo. Pedro Affatato, da situação, e Marcelo Medeiros, da oposição, disputam o cargo de presidente do clube.

Na sexta-feira, o argentino Andrés D’Alessandro, que tem contrato com os gaúchos até o fim de 2017 e está emprestado ao River Plate, pediu para que os candidatos não usem seu nome na campanha.

“Quero deixar claro que não tenho grupo e não apoio nenhum movimento político do Inter”, escreveu o jogador, considerado ídolo pela torcida, no Twitter. “Pelo bem de todos e do clube, não usem meu nome ou imagem para questões políticas.”