Panfletos e 'corredor' na entrada. Eleição movimenta Inter em véspera tensa
O Inter decide sua vida na primeira divisão apenas no domingo. O jogo não será em casa, mas no Rio de Janeiro contra o Fluminense. Só que ao passar pelo Beira-Rio neste sábado, qualquer torcedor colorado poderá se enganar em relação ao jogo. O movimento intenso nas eleições que movimentam a renovação do Conselho Deliberativo e decidem o presidente do clube para os próximos dois anos ditam o clima na casa vermelha.
O dia é tenso. É véspera de decidir se o Internacional irá ou não permanecer na primeira divisão. Precisa vencer o Fluminense e contar com tropeços de Sport ou Vitória. Mas no Beira-Rio a decisão é definir mais do que isso. Não só apenas qual o campeonato disputado em 2017, mas a vida do clube pelos próximos dois anos.
Para chegar ao estádio, o sócio apto a voto, no total 67 mil, encontram dois corredores. O primeiro da panfletagem. As nove chapas que concorrem a cadeiras no Conselho povoam as entradas apresentando suas propostas a qualquer um que chegue. Vai até a entrada do local de votação, onde urnas eletrônicas aguardam os associados. Bandeiras e camisas distribuídas livremente a quem se interessar estão disponíveis a novos integrantes de qualquer grupo.
Para conseguir novos conselheiros, os movimentos (Chapas) precisam de 15% dos votos, ao menos. Dependendo de seu percentual, colocam um número determinado de novos representantes do torcedor. O período de gestão é o mesmo que o do presidente, dois anos.
Em seguida, mais uma fila, a dos comitês. Ali, propostas são apresentadas com mais calma e ainda candidatos recebem os aficionados. O movimento é intenso, mas contrasta com a baixa participação.
Até o fechamento desta reportagem, pouco mais de 3 mil associados haviam votado presencialmente. Através da internet, 12 mil estão aptos a participarem do pleito. A votação ocorre até as 17h e a apuração será imediata. Até o início da noite os dois pleitos terão resultados conhecidos.
À presidência, Pedro Afatatto e Marcelo Medeiros disputam o cargo máximo do clube para os próximos dois anos. Cada um traz dois vice-presidentes eleitos no Conselho de Gestão.
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