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Nova diretoria terá três grandes desafios para mudar Flu em 2017

Pedro Abad terá que resolver alguns problemas para mudar o Fluminense em 2017 - NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.
Pedro Abad terá que resolver alguns problemas para mudar o Fluminense em 2017 Imagem: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/12/2016 06h00

A nova diretoria do Fluminense terá três grandes desafios para mudar a cara do Fluminense para a próxima temporada. Dois deles são fora de campo. O Tricolor precisa resolver a ausência de patrocinadores máster, o que não ocorre desde início de 2016. A que tem maior urgência é a fornecedora de material esportivo já que a Dryworld não vai ficar. A outra se refere ao campo e bola. A tão falada reformulação precisará ser definida o quanto antes.

O que tem mais pressa é a fornecedora de material esportivo. A escolha pela Dryworld não deu certo e após um ano a parceria chega ao fim. O Fluminense está em fase final de rescisão com os canadenses e já negociam com a Nike para fechar o quanto antes. A pressa existe e tem explicação.

A partir do momento em que as negociações forem concluídas, a Nike não conseguirá mandar os uniformes antes de três meses. Assim, pelo menos até março o Fluminense terá que utilizar as peças restantes da Dryworld. E esse é exatamente um dos motivos que incomodaram o Tricolor, que não recebeu tantos uniformes como deveria. Isso sem contar o atraso de pagamentos.

Outro problema afeta diretamente o desempenho do futebol. A crise financeira que assola o Brasil dificulta a negociação por um patrocinador máster. O Fluminense terminou a temporada negociando com vários interessados, mas nenhum que tenha se apresentado com real candidato a apresentar a marca no local mais nobre do uniforme.

O Fluminense está sem o patrocinador desde março, quando rescindiu com o grupo Viton 44, que estampava o “Matte Viton” na camisa. O presidente Neville Proa anunciou que a empresa passava por dificuldades financeiras, fez um acordo pela rescisão e deixou o Brasil. Foi patrocinar o Strikers, time do Ronaldo nos Estados Unidos.

Desde então, o Tricolor procura um novo parceiro. A Caixa demonstrou interesse, mas o valor oferecido não agradou tanto. Houve um acordo para expor a marca por alguns jogos em 2016 e a negociação segue para a próxima temporada. O Fluminense conta com outras opções e segue as conversas. A expectativa é de contar com nova parceria em 2017.

O último grande desafio do Fluminense é, finalmente, dentro de campo. Após ficar com a 13ª posição no Campeonato Brasileiro e, portanto, longe da zona de classificação para a Libertadores, o Tricolor quer promover uma verdadeira reformulação no futebol. Isso já começou na diretoria.

Jorge Macedo foi demitido do cargo de gerente executivo, que deverá ser ocupado por Alexandre Torres, em fase final de negociação. O vice de futebol também já foi definido. Fernando Veiga deixa as categorias de base para assumir a importante pasta. Ainda é prevista a chegada de Fernando Gonçalves, que ainda não se desligou do Flamengo. Marcelo Teixeira já está presente no futebol profissional.

Esses nomes, ao lado do presidente Pedro Abad, farão a tão falada reformulação no elenco do Fluminense. Jogadores com salários altos não estão seguros. Além disso, vários jogadores com contratos longos estão fora dos planos, casos de Gum, Giovanni, Pierre, Dudu, Maranhão, Danilinho, Osvaldo e Henrique Dourado. Esses atletas só deixarão o Tricolor se acharem um novo clube.

Até agora, o Fluminense já tem dois reforços certos para a próxima temporada. Sornoza e Orejuela, ambos do Dell Vale. Os equatorianos foram os destaques da equipe que acabou com o vice-campeonato da Libertadores – Atlético Nacional-COL foi o campeão. O Tricolor busca um lateral esquerdo, um zagueiro e um centroavante.

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