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Real enfrenta o América para evitar feito inédito de um clube mexicano

Jogadores do Real Madrid treinam antes da partida contra o América do México - Issei Kato/Reuters
Jogadores do Real Madrid treinam antes da partida contra o América do México Imagem: Issei Kato/Reuters

Do UOL, em São Paulo

14/12/2016 16h00

Desde que a Fifa começou a organizar o Mundial de Clubes, um time mexicano jamais chegou à decisão da competição. E é justamente para impedir o que seria um feito inédito que o Real Madrid enfrenta na semifinal o América, às 8h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (15), em Yokohama.

O time mexicano que terminou um Mundial de Clubes mais bem colocado foi o Necaxa, terceiro colocado em 2000, na primeira edição reconhecida pela Fifa. Desde então, tornou-se lugar-comum ver os mexicanos decepcionando na competição, com dificuldade até mesmo para chegar à semifinal.

Se depender da expectativa do presidente do América, Ricardo Pelaéz, no entanto, os mexicanos têm totais condições de fazer história.

“Vamos jogar com eles cara a cara. O Real Madrid não é como o Barcelona, que sempre acaba ganhando. Eles jogam muito diferente. É uma equipe muito mais frontal e vertical, com outro estilo”, afirmou à ESPN mexicana.

“São onze jogadores de grande qualidade, de uma das equipes mais importantes do mundo, contra onze jogadores que chegam com uma esperança enorme de enfrentar essa potência. Por que não sonhar, por que não sair em um dia bom, por que não ficar entusiasmado?”, acrescentou o presidente do América, que venceu a Liga dos Campeões da Concacaf no ano de seu centenário. 

Por sua vez, o Real enfrentará uma equipe que o próprio Zidane admitiu não conhecer bem.

“Assisti a algumas partidas que eles jogaram, junto com a nossa comissão técnica, para estudá-los. Uma delas foi contra a equipe coreana, outra da Copa do México e o clássico local. Antes disso eu não conhecia nada. Agora tenho que ver bem nosso rival e decidir como jogar”, reconheceu o técnico francês na terça (13).