Moreno pede alto por volta e Cruzeiro tenta reduzir salário de atacante
As conversas recentes com o empresário Fabiano Farah desanimaram a diretoria do Cruzeiro em relação à contratação de Marcelo Moreno. O presidente Gilvan de Pinho Tavares detalhou a negociação com o centroavante e explicou que a pedida do boliviano teria que reduzir para que ele retornasse à Toca da Raposa II em janeiro de 2017.
Embora fique sem contrato com o Changchun Yatai, da China, ao término do ano, o atacante de 29 anos pleiteia receber vencimentos semelhantes ao que fatura atualmente – cerca de R$ 1 milhão mensais. No clube de Belo Horizonte, o teto é de R$ 500 mil, metade do que fatura atualmente na Ásia.
O mandatário cruzeirense confirma a dificuldade nas conversas, mas garante que não desistiu de sua contratação ainda:
“Sempre tivemos interesse na contratação do Marcelo Moreno, conversamos horas. Ele ainda tem vínculo na China e ele tem um salário elevado. Ele até chegou a reduzir um pouco o salário, mas tem questão de luvas e nós não estamos em condição de pagar mais que o momento permite”, declarou.
“Não que o Marcelo Moreno esteja descartado. Ele ainda não conseguiu resolver todos os problemas dele na China. É um jogador que a gente gosta, não só pelo que ele fez no Cruzeiro, mas como pessoa. Ele gosta muito da gente e nós gostamos muito dele. Não está descartado, mas os valores que o empresário dele andou falando precisam ser abaixados”, acrescentou.
Caso Farah e Moreno sejam convencidos pelo Cruzeiro, é possível que o atleta estrangeiro retorne à Toca da Raposa II em janeiro do próximo ano.
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