Topo

Cruzeiro aguarda acordo com Moreno para decidir futuro de Ábila

Boliviano está nos planos do Cruzeiro, mas terá que abrir mão de luvas para retornar - Washington Alves/Getty Images
Boliviano está nos planos do Cruzeiro, mas terá que abrir mão de luvas para retornar Imagem: Washington Alves/Getty Images

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

04/01/2017 06h00

O Cruzeiro mantém conversas com Marcelo Moreno há aproximadamente um mês. Depois de apresentar uma proposta pelo jogador em 13 de dezembro passado, os mineiros aguardam um desfecho para definir o futuro de Ramón Ábila.

A situação do argentino depende diretamente da resposta do ídolo do clube. Caso o boliviano aceite a oferta para retornar à Toca da Raposa II, o hermano deve ser negociado para o futebol asiático, conforme apurado pelo UOL Esporte. A diretoria, inclusive, já recebeu uma proposta vinda da China para liberar o camisa 50 nesta janela de transferências.

O presidente Gilvan de Pinho Tavares não esconde o desejo pela contratação de Moreno e revela o que necessita para acertar a volta do jogador em 2017.

“Se ele conseguir atender ao pedido que fizemos a ele de não cobrar luvas, porque o salário dele já é muito elevado, nós fazemos questão de trazê-lo para o Cruzeiro. Mas, se ele não atender às condições de clubes do Brasil, é impossível a gente trazê-lo competindo com clubes da China”, afirmou o dirigente.

O centroavante está livre do contrato com o Changchun Yatai, da China, desde 31 de dezembro passado. Os asiáticos, contudo, já o procuraram para estender o vínculo. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, também tenta o seu retorno. Os três clubes aguardam uma resposta do atleta nos próximos dias.

Caso o boliviano dê o aval para o seu empresário, Fabiano Farah, finalizar o compromisso com os mineiros, a saída de Ramón Ábila torna-se inevitável. Há uma cláusula no acordo do argentino com os mineiros que obriga a sua venda até o fim de 2017. Do contrário, o Cruzeiro precisa desembolsar US$ 3,5 milhões (R$ 11,4 milhões) para adquirir 50% dos direitos que pertencem ao Huracán, da Argentina.

A ideia da cúpula é evitar que esta minuta seja acionada. Portanto, a venda é estudada desde que ele se tornou suplente da equipe por opção do técnico Mano Menezes. O clube ainda aproveita o assédio chinês sobre o jogador para evitar que seu orçamento seja onerado nos próximos meses.

Quer receber notícias do Cruzeiro de graça pelo Facebook Messenger? Clique AQUI e siga as instruções.