Ferj procura Governo do RJ e tenta abrir Maracanã para finais do Carioca
Assim como em 2016, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) tentará utilizar o Maracanã para as finais do Campeonato Estadual. Mesmo com todo o abandono sofrido pelo estádio, a entidade anunciou que irá procurar o Governo do Estado para uma solução momentânea para a competição.
De acordo com o presidente da Ferj, Ruben Lopes, a Federação não está pensando em assumir a gestão do estádio. “Mas precisamos nos movimentar. Não podemos deixar um equipamento como o Maracanã assim. É algo provisório, ao menos para as finais. Tentaremos ver uma solução já para as semis e finais da Taça Guanabara [primeiro turno do Carioca]”, explicou o cartola.
“Iremos direto no Governo, que é o real proprietário”, completou Rubens Lopes, evitando aumentar ainda mais o imbróglio que já envolve a concessionária atual – Odebrecht – e o Comitê Rio-2016, que utilizou o local durante os Jogos Olímpicos e é acusado de não cumprir as exigências de manutenção.
Vistoria para medir custos
Antes de procurar o Governo do Rio, o presidente da Ferj recebeu, na manhã desta quarta-feira (11), representantes das três empresas que ainda atuam dentro do Maracanã: Sunset (segurança), Binarios (engenharia) e Greenleaf (gramado).
“Todas as partes estão muito empenhadas. Convidei-os para esse papo para tomar ciência da real situação do estádio. Eles me passaram tudo e estão realmente dispostos a ajudar nessa abertura provisória para as finais”, contou o presidente.
O cartola ainda esclareceu que todos os gastos para a sonhada abertura seriam divididos entre Federação, clubes e empresas. “Ninguém vai pagar conta de problemas antigos. Mas queremos ter o mínimo para abrir o local. Espero que todos entendam isso, inclusive o Governo. É uma conta alta, não tenho ideia ainda. Mas queremos autorização para entrar e ver. Aí, então, vamos analisar os custos e ver o que será possível”, completou.
As semifinais da Taça Guanabara começam no dia 25 de fevereiro. Após a "vistoria" solicitada junto ao Governo, a Federação teria pouco mais de um mês para debater os custos e resolver se seria viável reabrir o Maracanã.
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