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Folclórico no Inter, Rentería volta ao Brasil e quer fazer história em SC

Wason Rentería em treinamento do Tubarão-SC, clube que defenderá em 2017 - Divulgação/Comunicação CA Tubarão
Wason Rentería em treinamento do Tubarão-SC, clube que defenderá em 2017 Imagem: Divulgação/Comunicação CA Tubarão

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

13/01/2017 04h00

Wason Rentería foi campeão da Libertadores e ainda virou um atacante folclórico no Inter. Ao comemorar seus gols, o colombiano sacava do calção um cachimbo e uma touca vermelha. Colocava-os e pulava num pé só, imitando o Saci, mascote colorado. Jamais foi esquecido. E agora quer fazer história novamente, em Santa Catarina. 

Com 31 anos, ele está de volta ao futebol nacional, onde além do Inter (entre 2005 e 2006) defendeu Atlético-MG (entre 2009 e 2010) e Santos (entre 2011 e 2012). Assinou por um ano com o Tubarão-SC, que subiu para a primeira divisão catarinense e sonha em disputar a Série D neste ano. 
 
Convencido pelo projeto de tornar-se grande no âmbito Estadual e depois nacional da equipe, ele promete repetir as comemorações curiosas, com dancinhas e muita irreverência, não esquece os anos que viveu no Internacional e ainda planeja ajudar no crescimento dos colegas. 
 

Campeão da Libertadores pelo Inter, Renteria volta ao Brasil para atuar em SC - Comunicação CA Tubarão - Comunicação CA Tubarão
Imagem: Comunicação CA Tubarão

Confira a entrevista exclusiva que o colombiano concedeu ao UOL Esporte: 

UOL: Por que a decisão de voltar ao Brasil e atuar no Tubarão-SC?
Rentería: A expectativa é muito grande. O que me fez voltar foi o planejamento que tem o Tubarão, bati um papo com o presidente e falou do futuro do clube, aí eu fiquei muito feliz. A expectativa é ajudar o time a ganhar os títulos, e ajudar os mais jovens a fazer bons jogos e conseguir colocar o clube no posto mais alto. 
 
UOL: O elenco do Tubarão tem muitos jogadores jovens que saíram da dupla Gre-Nal... Como você acredita que irá ajudar?
Rentería: Acredito que possa ajudar. Temos um bom time, um bom corpo técnico, acho que eu posso ajudar a molecada incentivando eles, o principal é isso aí. Mas todos jogam muito bem, tem qualidade e isso é importante para conseguirmos bons jogos. 
 
UOL: Você estava no...
Rentería: Eu acabei novembro em um time, fiz boa partidas, o Boyacá Chicó, onde comecei no futebol. Acabei em novembro meu contrato e já voltei para o Brasil com expectativa de atuar por aqui. 
 
UOL: Sua passagem mais marcante no país foi no Inter, onde conquistou a Libertadores. Como você viu o rebaixamento colorado para Série B?
Rentería: Time grande não pode cair. O Inter tem muita história, aconceu aquilo para eles, mas eles estão armando o time para subir. Tomara que eles possam subir neste ano porque é um time grande e tem que estar onde deve estar, que é a Série A. No Inter a passagem foi muito boa e até hoje a torcida lembra de mim. Fico muito feliz, mas é passado.A gora é Tubarão e quero fazer minha própria história. 
 
UOL: No Inter, você conquistou a Libertadores e foi importante, mas acabou ficando fora do Mundial de Clubes por causa de uma lesão... Você já conseguiu superar isso? 
Rentería: Pois é, eu machuquei num jogo e não fui para o Mundial. Mas isso fica no passado, eu contribuí na Libertadores para conquistar esse título tão importante, fiquei feliz, mas agora meus planos estão aqui no Tubarão. Espero poder ajudar o time. 
 
UOL: Você era famoso pelas comemorações de gol. O Saci, as dancinhas... Vai fazer de novo? 
Rentería: Opa, claro que sim. Vamos fazer uma comemoração sim. Tem que comemorar, o torcedor gosta, eu também, vamos fazer isso sim. Espero que isso aconteça e possa fazer isso. Não tem nada planejado ainda.
 
UOL: Seus planos para o futuro são? 
Rentería: Quero fazer minha parte, ser lembrado no futuro, fazer história pelo Tubarão. Estou com 31 anos, tenho contrato de um ano aqui e tudo depende do que eu possa fazer aqui. Tomara que seja uma boa, que eu possa ficar e deixar meu nome na história do clube. O trabalho é que vai indicar se vou seguir mais tempo ou não. 

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