Topo

Xarás, novos laterais do Grêmio citam Libertadores na apresentação

Léo Moura, 38 anos, é citado como exemplo por Leonardo (dir), 20 anos - Lucas Uebel/Divulgação Grêmio
Léo Moura, 38 anos, é citado como exemplo por Leonardo (dir), 20 anos Imagem: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

16/01/2017 16h28

Léo Moura e Leonardo tem muita coisa em comum e ao mesmo tanta diferença. Um chega ao Grêmio aos 38 anos, na sobrevida de uma carreira exitosa. O outro tem míseros 20 anos e não esconde que o novo colega é ídolo e foi inspiração quando estava na TV, com a camisa do Flamengo. Apresentados oficialmente nesta segunda-feira (16), os xarás vibraram com a chance de jogar a Copa Libertadores.

“O que me motiva é título. Primeiro, vestir a camisa do Grêmio. E depois a chance de ganhar a Libertadores. É o único título que falta para fechar o livro com chave de ouro”, comentou Léo Moura.

Leonardo é bem mais comedido. Campeão da Série C com o Boa Esporte, ele vê o acerto com o Grêmio por outra perspectiva. Um salto na carreira e uma chance imperdível.

“Chegar como aposta te faz chegar com menos pressão. Mas estou tranquilo, independente de ser aposta ou não. Vou trabalhar para buscar meu espaço”, disse Leonardo. “É um orgulho estar disputando com Léo Moura e Edilson. Vou trabalhar quietinho, quando tiver oportunidade vou fazer de tudo”, completou depois.

Léo Moura, 38 anos, passa a ser o jogador mais velho do elenco do Grêmio. E como tal, vira referência inclusive para o concorrente de posição.

“Eu sempre assisti o Léo Moura quando era mais novo. Ele tem muita facilidade com a bola nos pés, é lateral habilidoso, espero aprender muito com ele”, afirmou Leonardo.

Leonardo, por sua vez, tem o histórico de jovens sendo lançados no Grêmio ao seu lado. E Léo Moura como um tutor.

“Às vezes a garotada não consegue suportar jogo fora, mais difícil. Vai ser na base da conversa, no campo são 11 contra 11. Já passei muita coisa, tem gente que pode querer intimidar. Vou tentar ajudar no campo e fora dele”, relatou Léo Moura.