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W. Paulista lembra Bruno Rangel antes de estreia: "não tem como substituir"

W. Paulista (dir.) estreia pela Chapecoense nesta tarde em amistoso contra o Palmeiras - Daniel Fasolin/UOL
W. Paulista (dir.) estreia pela Chapecoense nesta tarde em amistoso contra o Palmeiras Imagem: Daniel Fasolin/UOL

Daniel Fasolin

Colaboração para o UOL, de Chapecó

21/01/2017 11h10

A Chapecoense entra em campo para enfrentar o Palmeiras com inúmeras caras novas neste sábado, resultado da reconstrução realizada pelo clube após a tragédia em Medellín. Entre elas, estará a do atacante Wellington Paulista, que não quer ser visto como substituto de Bruno Rangel, maior artilheiro da Chapecoense.

“Não tem como substituir o Bruno Rangel. Espero fazer uma história parecida com a que ele fez. Os gols que ele fez trouxeram muitas alegrias à torcida e é esse meu objetivo”, disse. 

Com passagem por vários clubes do Brasil, além de Inglaterra e Espanha, o atacante de 32 anos é um dos jogadores mais experientes do atual elenco. Mesmo assim, ele diz viver um dos maiores desafios de sua carreira.

“Eu achei que iria encontrar uma situação mais complicada. Aqui é diferente por tudo que já falamos, pelos amigos que perdemos, pela imensa tragédia que ocorreu. Agora é trabalhar, para dar alegria novamente para esta torcida, para a cidade que passa por um momento difícil”, disse

Wellington Paulista é um dos 22 jogadores contratados para a remontagem do elenco da Chapecoense e fala sobre a importância que os jogadores terão nesta fase complicada.

“Para nós é diferente, tentamos aos poucos ajudar as pessoas que ficaram no clube. Com brincadeiras, mas sempre respeitando o momento de cada um. Nós que viemos de fora temos que dar força para a cidade e os torcedores. Isso é uma motivação a mais, é um objetivo a mais para nós. Não somente as conquistas dentro do gramado mas também alegrar todos”, disse.

O grupo iniciou os treinamentos em 6 de janeiro e, após 15 dias de preparação, entra em campo contra o campeão brasileiro de 2016.

“Será difícil achar o entrosamento ideal no começo, o que é natural par uma equipe que foi totalmente remontada. Mas com o espírito de luta que estamos colocando nos treinamentos, a gente vai superar esse problema”, disse.