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Mourinho não condena possível ida de Rooney à China, mas faz "desafio"

AFP / Oli Scarff
Imagem: AFP / Oli Scarff

Do UOL, em São Paulo

23/01/2017 09h28

O técnico José Mourinho disse que não condena uma possível ida de Wayne Rooney para a China, mas acredita que o jogador tem muito mais para oferecer no Manchester United.

Depois do empate por 1 a 1 contra o Stoke City no último sábado, no qual Rooney se tornou o maior artilheiro da história do clube, Mourinho explicou a situação de Rooney em seu elenco e disse que o futuro a ele pertence,

"Acho que ele tem mais para nos dar", disse Mourinho, em tom de desafio. "Ele tem mais para nos dar. Mas novamente, repito, ele alcançou um certo nível em sua carreira. Alguém poderia ser crítico com Zlatan no verão passado se ele decidisse ir para a China ou EUA? Alguém poderia ser crítico com um cara com uma carreira tão incrível? Não, e eu acho que com Wayne é o mesmo. Ele é dono de sua vida, ele é dono de sua carreira. É dele e de sua família e decisão. Mas, é claro, eu o vejo com uma contribuição importante para nós", explicou.

Especificamente sobre alguma possibilidade concreta de Rooney deixar o Manchester United ao fim da temporada para jogar na China, o técnico português disse que não tem conhecimento. Mas repetiu que não poderia interferir em qualquer decisão.

"No caso de Wayne, eu não tenho ideia. Ele nunca me mencionou nada. Você terá que perguntar a ele. O futuro lhe pertence e o que ele quer de sua carreira, a forma como ele quer acabar com ela e desfrutar desta última parte de sua carreira pertence a ele", explicou.

Mourinho aproveitou para condenar quem critica jogadores que escolhem jogar na China. Em sua avaliação, a vida pessoal deve ser respeitada em qualquer caso.

"Eu não gosto de ser crítico com os jogadores que estão indo para a China. É a vida deles, é a organização de suas vidas, é a organização de suas carreiras. O dinheiro é enorme, a experiência também pode ser muito interessante. Eu sei que alguns de meus colegas são críticos com a vida de outras pessoas. Eu não sou esse tipo de pessoa. Eu acho que todo mundo é responsável por sua própria vida. É por isso que não sou crítico com ninguém".