Pressionado por orçamento, Grêmio abre portas para novas vendas
O Grêmio está pressionado por algo que ele próprio determinou: o orçamento. Com previsão de receber R$ 60 milhões no ano com vendas de jogadores, a lista de liberados do Tricolor não vai parar em Walace.
Com o fechamento das principais janelas de transferências, é pouco provável que outros jogadores saiam para o exterior nos próximos dias. Restam, porém, clubes de Rússia, Ucrânia, China e Japão como destino. Luan, por exemplo, já foi alvo dos chineses em outra oportunidade e uma nova investida não seria novidade.
Mas não é a tendência. Pensando na Libertadores, o Grêmio quer manter o que resta do grupo. Não está disposto a vender Pedro Geromel, por exemplo. Mesmo alvo de outros clubes, o defensor deve permanecer. O mesmo vale para o atacante Pedro Rocha.
Porém, o problema não estará resolvido, apenas postergado. Na próxima janela de negociações, em junho/julho, o Tricolor precisará 'fazer' R$ 40 milhões. Já que dos R$ 33,5 milhões movimentado na negociação do Walace, foram R$ 20 milhões creditados à conta azul, branca e preta.
"Temos R$ 60 milhões em vendas de jogadores previsto no orçamento. Se não vier isso, nosso orçamento fica descoberto. Temos que fazer R$ 60 milhões para o equilíbrio do caixa em 2017. Dizer que não sai mais ninguém, é agredir o orçamento", disse o vice de futebol Odorico Roman. "Me preocupa primeiro, antes de reforços, as folhas de pagamento dos próximos meses", completou.
O problema é que o sonho de conquistar a Libertadores pode esbarrar nisso. Ao contrário dos anos anteriores, a competição se estenderá até o fim do ano e jogadores que saírem na próxima janela não participarão de uma eventual fase final da Copa.
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