O que permitiu Cruzeiro segurar titulares cobiçados por europeus
O Cruzeiro passou ileso da janela de transferências de janeiro. O poder econômico europeu não foi suficiente para enfraquecer a equipe comandada por Mano Menezes. A economia feita em 2016 possibilitou a blindagem aos atletas.
Sem muitos investimentos em 2016 - a equipe só desembolsou valores elevados nas contratações de Rafael Sóbis (R$ 16,5 milhões) e Ramón Ábila (R$ 13,5 milhões) -, os mineiros ficaram aliviados para a atual temporada. Outro ponto preponderante foi a reaproximação de Gilvan de Pinho Tavares com Pedro Lourenço, conselheiro do clube e proprietário do Supermercados BH. O torcedor é um nome importante em aquisições e gastos da agremiação.
Até há jogadores que estavam na mira de clubes do Velho Continente. Contudo, o desejo em manter o elenco planejado pelo gaúcho foi suficiente para a diretoria evitar a negociação de atletas.
O zagueiro Manoel e os apoiadores Alisson e Giorgian De Arrascaeta foram assediados por clubes europeus. As ofertas pelo trio, no entanto, foram recusadas pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares.
O Besiktas, da Turquia, procurou os mineiros, donos de 50% dos direitos econômicos do defensor, e o Atlético-PR, detentor da outra metade, para contar com Manoel. Como o atleta tem contrato até o fim de 2018, o vice-presidente Bruno Vicintin, incentivado pelo mandatário da Raposa, recusou a oferta dos turcos.
O clube ofereceu cerca de 4 milhões de euros (R$ 14,32 milhões) pela fatia que corresponde ao Cruzeiro. Os mineiros, todavia, não ficaram satisfeitos com a proposta feita pelos turcos.
Alisson, por sua vez, foi assediado pelo Genoa, da Itália. O clube tentou o empréstimo do meia-atacante, com a possibilidade de compra ao término do contrato. Porém, o acordo não interessou à diretoria. O atleta, hoje, é considerado titular absoluto de Mano Menezes.
O mesmo acontece com Giorgian De Arrascaeta. Contratado por 4 milhões de dólares (R$ 12 milhões à época), o uruguaio apareceu entre as prováveis contratações da Fiorentina. O interesse dos italianos, entretanto, não passou de uma consulta. A pedida dos mineiros, cerca de R$ 35,8 milhões (10 milhões de euros) assustou ao clube.
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