Cruzeiro muda perfil e busca quase metade dos reforços que em 2016
O Cruzeiro mudou a forma de contratar em 2017. Se, no ano passado, o clube buscou oito jogadores, nesta temporada, apenas cinco chegaram à Toca da Raposa II.
Em fevereiro de 2016, a diretoria havia anunciado a chegada de oito jogadores, todos sem projeção nacional ou internacional. Na atual temporada, o perfil de contratações foi completamente distinto. Apenas jogadores com destaque no país ou fora dele chegaram à equipe.
Rafael Silva, Bruno Nazário, Douglas Coutinho, Sánchez Miño, Matías Pisano, Federico Gino, Marciel e Lucas Romero desembarcaram em Belo Horizonte no ano anterior. O único que demandou gastos foi Matías Pisano, que custou 1 milhão de dólares (R$ 4 milhões à época), além do perdão de uma dívida de 700 mil dólares do Independiente por conta do empréstimo de Ernesto Farías.
O problema é que somente um dos oito contratados permanece no Cruzeiro na atual temporada. Lucas Romero não é titular absoluto, mas está no elenco comandado por Mano Menezes. O volante é reserva de Henrique e Ariel Cabral. Ele ainda tem sido preterido em relação a Hudson, o que evidencia os erros da cúpula em 2016. Os demais contratados foram emprestados ou negociados em definitivo e perderam oportunidades na equipe de Belo Horizonte.
Em 2017, por outro lado, diretoria e comissão técnica optaram por buscar atletas com mais bagagem e experiência. Chegaram à Toca da Raposa II Kunty Caicedo, Diogo Barbosa, Hudson, Lucas Silva e Thiago Neves.
O lateral esquerdo assumiu a condição de titular do time mineiro. Kunty Caicedo ainda melhora a condição física para receber oportunidades. Hudson é o primeiro reserva do meio de campo, perdendo a vaga somente para Ariel Cabral e Henrique. Lucas Silva não foi requisitado por Mano Menezes, mas está nos planos da comissão técnica, sobretudo por conta de sua experiência na Toca da Raposa II, onde faturou o bicampeonato brasileiro e no Real Madrid. Thiago Neves, por fim, é a principal contratação da diretoria para a atual temporada. O meia-atacante de 31 anos, inclusive, chegou após investimento de Pedro Lourenço, proprietário do Supermercados BH.
A diretoria ainda tentou um acordo com Marcelo Moreno, agenciado por Fabiano Farah. Entretanto, não obteve êxito. Na atual temporada, o presidente Gilvan de Pinho Tavares e seus subordinados optaram por atletas com mais rodagem no mundo do futebol. A mudança de perfil foi nítida. A diretoria espera que os resultados também sejam diferentes.
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