Atlético não responde e agente de Sissoko crê que Elias atrapalhou negócio
Com a intenção de jogar no Brasil, Mohamed Sissoko não defenderá o Atlético-MG. Sem uma resposta do clube desde o encontro com o diretor de futebol Eduardo Maluf, em 18 de janeiro passado, na sede administrativa do bairro de Lourdes, o procurador do atleta no país já descarta a possibilidade de mudança para a Cidade do Galo.
O empresário Lucival Pereira explica que ainda não foi contatado pelos dirigentes e crê que o acerto dos mineiros com o Elias foi preponderante para um desfecho negativo:
"Ele foi oferecido junto com o Elias. Então, creio que a contratação dele (Elias) tenha impedido o acordo (com o Sissoko). O Atlético não voltou a fazer contatos desde a nossa reunião. Estávamos esperando até então, mas será difícil. O Atlético tinha a prioridade, mas há outros interessados no Brasil", afirmou ao UOL Esporte.
Aos 32 anos, Sissoko quer receber aproximadamente metade dos salários de Fred (que fatura R$ 600 mil mensais) para se mudar para a América do Sul. O valor está longe de estar entre os maiores pagos na Cidade do Galo, onde Robinho, por exemplo, fatura cerca de R$ 800 mil. Contudo, o clube tenta reduzir as despesas.
Segundo uma pessoa envolvida nas conversas, os mineiros aceitariam pagar um valor bem inferior com o acréscimo de bônus. O pedido do africano não foi o único ponto que levou à negativa do Atlético.
Com apenas 32 anos, o volante deixou o futebol europeu – onde defendeu Valencia, Liverpool, Juventus e Paris Saint-Germain – para atuar no Shanghai Shenhua, da China, e, posteriormente, no Pune City, da Índia. A mudança também foi um impedimento.
O representante Lucival Pereira garante que Sissoko gostaria de atuar no futebol nacional e que há outros clubes interessados, sem citar quais: "O Sissoko abriu mão de muita coisa para vir ao Brasil. Ele quer jogar no país. Há outros interessados, vejamos como acontecerá", disse.
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