Camisa da Chapecoense é objeto de desejo até de gandulas e adversários

A camisa da Chapecoense se transformou em objeto de desejo após o acidente aéreo na Colômbia no ano passado. Por onde a equipe catarinense passa, torcedores, dirigentes e jogadores fazem de tudo para conseguir uma camiseta.

Dentro de campo os jogadores da Chapecoense sentem isso de maneira intensa. Todos os jogadores adversários querem levar para casa a camisa como souvenir.

O atacante Wellington Paulista relatou o interesse dos adversários durante as partidas do clube neste início de temporada.

“Todo mundo quer uma camisa da Chapecoense. Nem sempre podemos trocar, pois a demanda é muito grande, mas é algo que nunca presenciei”, afirmou o atacante.

Nos jogos em que os jogadores e dirigentes do clube têm mais contato com o público, os pedidos são ainda mais intensos. Nas partidas contra Brusque e Tubarão, até gandulas pediram uniformes aos jogadores e dirigentes.

Como a Chapecoense ainda não fechou o novo patrocínio de sua camisa, tanto a Umbro quanto o próprio clube diminuíram a venda do produto, restringindo a troca de camisas durante os jogos e também a distribuição a diretores de outras equipes.

“Toda vez que saímos jogar é um desespero. Todos os jogadores pedem para trocar as camisas. Os dirigentes, as gandulas e os torcedores vem até nós para pedir uma camisa ou até mesmo um material de jogo”, disse Nei Maidana, vice-presidente de futebol do clube. “Nós diminuímos a demanda, pois ainda não fechamos o patrocinador, então não adianta produzir muitas camisas que podem ficar obsoletas.”

A assessoria de imprensa da Chapecoense relata que jornalistas também pedem camisas durante os jogos da equipe, prática pouco corriqueira no passado.

Nos próximos dias a equipe catarinense deve lançar novos modelos de camisas já com o escudo de campeão Sul Americano no peito, o que aumentará ainda mais a procura e os pedidos dentro e fora de campo.