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Ídolo do United diz que se sentiu um criminoso ao ser barrado nos EUA

Dwight Yorke reclamou de tratamento no aeroporto de Doha, no Qatar - AFP PHOTO ADRIAN DENNIS
Dwight Yorke reclamou de tratamento no aeroporto de Doha, no Qatar Imagem: AFP PHOTO ADRIAN DENNIS

Do UOL, em São Paulo

18/02/2017 11h05

Depois de ser barrado em uma conexão nos Estados Unidos, o ex-atacante Dwight Yorke desabafou sobre os momentos de tensão que passou no aeroporto de Doha, no Qatar, que o fizeram se sentir como um criminoso, segundo ele mesmo relatou.

"Eu sequer conseguia acreditar no que estava acontecendo", disse Yorke ao jornal The Sun. "Eu já havia perdido a conta de quantas vezes já tinha ido aos Estados Unidos. Eu amo aquele país, mas estavam me fazendo sentir como um criminoso".

Yorke, então, explicou tudo o que aconteceu. "Eu tinha comprado minha passagem e feito check in. Quando estava quase embarcando, fui parado por dois oficiais. Então pensei: 'o que está acontecendo aqui'?", continuou.

"Eles me disseram que existia um problema no meu visto e que uma bandeira vermelha apareceu no meu nome por conta de um carimbo iraniano no meu passaporte. Fui para lá para jogar uma partida de lendas na inauguração de um estádio e sequer passei uma noite por lá", completou.

"Os dois oficiais me disseram que, se eu embarcasse, simplesmente seria deportado de volta ao Qatar quando chegasse nos Estados Unidos. Eu tentei explicar que sequer morava no Qatar e que só estava tentando voltar para minha casa no Caribe", finalizou o ex-atacante.

Há alguma semanas, o presidente Donald Trump emitiu um decreto impedindo a entrada no país de cidadãos originários de sete países de maioria islâmica, incluindo o Irã. O veto acabou derrubado pela Justiça. Entretanto, nada foi especificado de pessoas com carimbos destes países em seus passaportes.