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Brasileiro tem proibição de venda de mando e de gramado artificial

EFE/Agência Brasil
Imagem: EFE/Agência Brasil

Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/02/2017 17h39

O Conselho Técnico do Brasileiro da Série A proibiu a venda de mando de campo para o Brasileiro-2017. Isso significa que os times não poderão jogar fora de seus Estados nenhuma partida. Também ficou acertado que não se poderá mais usar gramado artificial para a edição de 2018.

O fim da venda de mando de campo terá um impacto significativo para as arenas da Copa-2014 fora de Rio e São Paulo. Elas deverão ficar inativas sem a utilização por times como Flamengo e Fluminense.

A medida da proibição foi proposta pelo presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, e aprovada pela maioria dos times. A medida foi por conta de polêmica no final do ano passado em que times venderam mandos para Estados em que os times não atuam.

Arena da Baixada, do Atlético-PR, utiliza grama artificial - Mauricio Mano/Site Oficial do Atlético-PR - Mauricio Mano/Site Oficial do Atlético-PR
Arena da Baixada, do Atlético-PR, utiliza grama artificial
Imagem: Mauricio Mano/Site Oficial do Atlético-PR

A diretoria do Flamengo foi contra porque pretendia realizar jogos grandes em Brasília se o Maracanã não estiver disponível. "Claro que o Flamengo não votou a favor porque é um clube nacional e tem torcidas em todos os lugares. A decisão foi ruim por que inviabiliza duas ou três arenas da Copa", afirmou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

Se não houver uma decisão favorável no Maracanã, o Flamengo terá de jogar para no máximo 20 mil pessoas na Arena da Ilha. O Botafogo não cede o Engenhão ao clube. O mesmo ocorrerá com o Fluminense e o estádio do América, embora o tricolor ainda possa pedir o Engenhão emprestado ao Botafogo.

"Vamos analisar como vamos lidar com esse fato", afirmou o presidente do Fluminense, Pedro Abad.

Em relação ao gramado, o presidente do Vasco, Eurico Miranda propôs que fosse proibido o gramado artificial porque causaria um prejuízo técnico. O maior afetado é o Atlético-PR que tem um gramado artificial.

Ficou acertado que, para 2018, haverá a proibição de grama artificial. Em 2017, haverá uma regra de transição pela qual os visitantes terão o direito de treinar um dia no campo artificial.

"Ainda vamos analisar os gramados para entender tecnicamente como é cada um", explicou o diretor de competições da CBF, Manoel Flores. Isso porque há gramados mistos em outros campos.