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Corinthians topa aumento e luvas, mas Rodriguinho adia 'sim' para renovação

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

24/02/2017 17h58

Depois de barrar a saída de Rodriguinho ao Fenerbahce-TUR no mês passado, a direção do Corinthians formalizou, na última quarta-feira, uma proposta oficial para renovação. A postura do meia, destaque da equipe, ainda é de cautela.

Além de oferecer contrato até dezembro de 2019 (o vínculo atual expira ao fim deste ano), o Corinthians acenou a Rodriguinho com luvas pela renovação e um reajuste do atual salário do jogador que completa 29 anos no mês que vem. Atualmente, ele tem vencimentos em torno de R$ 230 mil mensais.

Uma solicitação do estafe de Rodriguinho, porém, não foi atendida. A ideia inicial era que o Corinthians também fizesse um aporte financeiro para adquirir 40% de direitos econômicos que estão ligados ao Capivariano, equipe ligada aos agentes. Nesse momento, a direção corintiana entendeu que esse item não deveria fazer parte das tratativas.

Mesmo assim, a cúpula do Corinthians está confiante de que Rodriguinho diga sim à oferta e acredita até que o novo contrato possa ser assinado nos próximos dias. Até a segunda-feira, o estafe dele deve dar uma resposta definitiva quanto ao que foi apresentado por dirigentes corintianos na quarta passada.

Há aproximadamente um mês e meio, a expectativa por um 'sim' era semelhante, mas o meia recuou diante da possibilidade de ser vendido à Turquia. A negociação renderia R$ 12,5 milhões só aos cofres corintianos. Rodriguinho ficou insatisfeito pela recusa do clube e manifestou isso, inclusive, publicamente após a vitória do Corinthians sobre o São Bento, na abertura do Paulistão.

Desde então, apesar da frustração, Rodriguinho seguiu como um dos jogadores mais importantes do Corinthians, o que ele já havia demonstrado também na temporada 2016. Mesmo meio-campista, ele anotou 10 gols na temporada passada.

Rodriguinho chegou ao Corinthians no segundo semestre de 2013 e custou R$ 4 milhões por 50% de direitos econômicos, além dos federativos. Sem se firmar, rodou por três empréstimos e voltou em 2015, com participação importante como reserva no título brasileiro. No início da temporada passada, o vínculo dele foi renovado pelo gerente de futebol Edu Gaspar, hoje na CBF. Mesmo com a possibilidade de um vínculo longo, o clube preferiu estender o contrato por apenas uma temporada.