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Presidente do Flamengo fecha as portas para volta de goleiro Bruno

Goleiro defendeu o time carioca de 2006 a 2010 - Maurício Val/VIPCOMM
Goleiro defendeu o time carioca de 2006 a 2010 Imagem: Maurício Val/VIPCOMM

Do UOL, em São Paulo

24/02/2017 13h29Atualizada em 24/02/2017 19h42

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, destacou nesta sexta-feira que não há menor possibilidade de Bruno retornar ao clube. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus para soltar o goleiro, preso desde 2010

Em entrevista à Fox Sports, o mandatário do Flamengo se revoltou com a pergunta feita sobre a possibilidade de Bruno voltar à Gávea.

“Esse assunto [liberdade do Bruno] não tem absolutamente nada com o Flamengo, nem vou comentar. Não existe a menor possibilidade de acontecer”, disse Bandeira de Mello.

No Flamengo, Bruno atuou de 2006 a 2010. O goleiro foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Samudio, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com Elize. A decisão é da última terça (21), mas só foi divulgada pelo Supremo na manhã desta sexta-feira (24).

Com a informação sobre a soltura do goleiro, por sua vez, o independente de Limeira confirmou ao UOL estar de portas abertas para o jogador.

O ministro do Supremo advertiu que Bruno não pode se ausentar da localidade que definir como residência sem autorização do juízo. Também terá de atender "aos chamamentos judiciais" e "informar eventual transferência e adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade."

Às 19h35 desta sexta-feira (24), o goleiro Bruno deixou a Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), em Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte).