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Ex-advogado do Flu rebate vice do Fla e lembra imbróglio de 2013

Facebook/Reprodução
Imagem: Facebook/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

27/02/2017 21h14

Mário Bittencourt, que ficou famoso como advogado do Fluminense no caso do rebaixamento da Portuguesa em 2013 e deixou o cargo em outubro de 2016 para tentar a presidência do clube carioca, não ficou nada feliz com a brincadeira do vice-presidente de marketing do Flamengo, Antonio Tabet. Por meio do Facebook, Bittencourt rebateu nesta segunda-feira (27) a piada do dirigente do rival.

“Vi a postagem de um vice-presidente do adversário de domingo, fazendo ironias ao Fluminense”, escreveu o advogado. “Apesar de não defender mais os interesses do Fluminense de forma profissional, sigo defendendo seus interesses como torcedor.”

Bittencourt lembrou o caso do Campeonato Brasileiro de 2013, que virou uma batalha legal envolvendo três partes: Fluminense, Portuguesa e Flamengo. Dentro de campo, o Fluminense seria o último rebaixado daquela edição do torneio, porém a escalação irregular de Héverton por parte da equipe paulista e de André Santos pelos rubro-negros fez com que o clube tricolor terminasse em 15º.

“Jamais deixarei esquecerem que escalaram o André Santos de forma irregular e que, por obra do acaso, foram salvos pela Portuguesa. Se a Lusa não escalasse o Héverton de maneira errada, todos nós sabemos quem estaria rebaixado pelo cumprimento das regras do direito desportivo e do regulamento da competição, basta dar uma olhada na pontuação da tabela após o julgamento”, lembrou.

A classificação ficou com o Fluminense com 46 pontos, Flamengo com 45 e Portuguesa com 44.

O advogado também aproveitou para dar outra cutucada no rival. “Nessa no de 2017, além dos vencedores do Oscar, possamos também parabenizar o Sport Clube do Recife pelos 30 anos da legítima conquista do Campeonato Brasileiro de 1987, porque, afinal de contas, era o que dizia a Regra na época, e, como dito no julgamento de 2013: ‘regulamento é regulamento’. Há clubes e pessoas que os cumprem, outros não”.