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Liverpool anuncia prejuízo de 19,8 mi de libras. Chegada de Firmino ajudou

Firmino chegou ao Liverpool em julho de 2015  - Paul Ellis/AFP
Firmino chegou ao Liverpool em julho de 2015 Imagem: Paul Ellis/AFP

Do UOL, em São Paulo

01/03/2017 08h38

 O Liverpool teve prejuízo no último ano fiscal do clube, anunciou a equipe inglesa nesta quarta (01). Foram 19,8 milhões de libras (R$ 76,2 milhões na atual cotação da moeda) em perdas até 31 de maio de 2016. O jornal britânico The Guardian aponta as contratações de Roberto Firmino e Nathaniel Clyne como um dos motivos do prejuízo.

Os 19,8 milhões de libras perdidos vieram mesmo após um recorde de vendas de 301 milhões de libras do clube.

O Guardian mostra que o Liverpool gastou 29 milhões de libras com Roberto Firmino e mais 12,5 milhões com Nathaniel Clyne - os dois chegaram a julho de 2015, quando o ano fiscal de 2016 já estava contando -, contratações onde os impostos acabaram contribuindo fortemente para a perda. Além disso, contratos com 12 jovens da base também se somam aos fatores que ajudaram na perda de quase 20 milhões de libras.

Apesar das perdas, o Liverpool teve crescimento em suas arrecadações com direitos de mídia e rendas de jogos.

As arrecadações com mídia foram de 1 milhão de libras para 123,6 milhões de libras. A maior renda em dias de jogos no Anfield são atribuídas à construção das novas arquibancadas principais do estádio.

O chefe de operações do Liverpool, Andy Hughes, vê como progresso os resultados do ano fiscal, mesmo com perdas.

“Os resultados demonstram um sólido progresso financeiro, que tem sido feito nos últimos seis anos sob a liderança do FSG com investimento continuo no elenco. O aumento na receita fortifica ainda mais para a posição financeira do clube, apesar do custo do futebol com o aumento taxas de transferência de jogadores, salários e custos dos agentes. Todas as três principais fontes de receita continuam a mostrar força. O investimento do novo líder tem ajudado muito no progresso. Continuamos investindo no time e outras coisas como estádio, lojas, etc”, explicou.