Mancha fecha portões da sede em primeiro dia após encerrar atividades
O primeiro dia após o encerramento da torcida Mancha Alviverde, motivado após o assassinato de Moacir Bianchi, um dos fundadores do grupo, ficou marcado pelo silêncio. Os portões da sede da organizada, localizada na Rua Caraibas, quase em frente ao Allianz Parque, permaneceram fechados.
O local, mesmo em dia de partida – o Palmeiras encara nesta sexta-feira o Red Bull, em Campinas -, se encontrava vazio a três horas do confronto. O bar localizado ao lado da sede também possuía pouca movimentação de clientes durante o período da tarde.
Quando aberta, a sede recebia torcedores durante o horário comercial. Em dias de jogos, mesmo fora de casa, a presença de palmeirenses cresce na região.
Principal organizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde encerrou as atividades por tempo indeterminado na tarde da última quinta-feira, após a morte de Moacir Bianchi.
Depois do crime contra um dos fundadores, ainda em início de averiguação por parte da Polícia Civil, a organizada se retraiu. A própria torcida, que vive uma crise interna relatada pela própria vítima, é alvo de investigações por parte das autoridades.
Bianchi foi velado e enterrado na manhã desta sexta-feira, no cemitério do Jaraguá, em São Paulo. Membros da Mancha de diferentes gerações – desde colegas da época da fundação e novos integrantes – e até mesmo rivais compareceram na cerimônia.
O torcedor, um dos fundadores da principal organizada palmeirense, acabou assassinado na madrugada da última quinta. Segundo os primeiros passos das investigações, Moacir Bianchi possuía 22 ferimentos, e 16 balas foram encontradas no local do crime.
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