Chapecoense desmente boato sobre interesse em contratação de goleiro Bruno
Segundo o advogado Lucio Adolfo da Silva, o goleiro Bruno Fernandes, 32, foi procurado por pelo menos nove clubes – dois da Série A do Campeonato Brasileiro, inclusive – desde que obteve liminar no (STF) Superior Tribunal Federal e deixou a Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) de Santa Luzia (MG), onde estava detido por sequestro, morte e ocultação de cadáver da ex-namorada Eliza Samudio. A Chapecoense, contudo, não faz parte dessa lista. Após ter identificado um boato que vinculava o nome da equipe ao do ex-jogador de Atlético-MG e Flamengo, a diretoria usou a rede social Twitter para desmentir qualquer interesse na contratação.
Bruno deixou a prisão na última sexta-feira (24), após liminar deferida pelo ministro Marco Aurélio Mello no STF. O magistrado permitiu que o jogador recorresse em liberdade da condenação a 22 anos e três meses de detenção.
Atualmente, Bruno tem contrato com o Montes Claros-MG desde 2014. Segundo o BID (Boletim Informativo Diário) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o vínculo do goleiro com a equipe mineira vai até 27 de fevereiro de 2019. No entanto, como mostrou o UOL Esporte, o time jamais pagou, nem mesmo em juízo, os salários devidos ao atleta.
O aviso da Chapecoense de que a contratação é impossível animou torcedores. Em resposta ao post da equipe catarinense, a maioria absoluta comemorou a falta de interesse e preferiu exaltar os goleiros que estão no elenco – sobretudo Elias, ex-Juventude.
O futebol, porém, não é o único ambiente em que Bruno tem causado polêmica. Segundo o jornal “Extra”, a presença do jogador no condomínio em que mora, na zona oeste do Rio de Janeiro, já virou motivo de discussão entre vizinhos. Muitos admitiram que o retorno dele não é bem-vindo.
De acordo com o jornal “O Estado de Minas”, Bruno também tenta reduzir o valor pago de pensão a Bruninho, filho que teve com Eliza Samudio. O montante estipulado, R$ 22 mil mensais, foi calculado com base no salário que ele recebia antes de ser preso (algo em torno de R$ 150 mil). A alegação dos advogados do atleta é que essa renda não se manteve, e por isso o estafe do jogador tenta calcular quanto sobrou do patrimônio acumulado nos anos de alto nível esportivo.
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