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Cobranças de Ceni fizeram Luiz Araújo 'acordar' e virar destaque do SP

Luiz Araújo tem se destacado pelo São Paulo na temporada 2017 - Rubens Cavallari/Folhapress
Luiz Araújo tem se destacado pelo São Paulo na temporada 2017 Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Do UOL, em São Paulo (SP)

06/03/2017 04h00

O sucesso de Luiz Araújo pelo São Paulo na temporada de 2017 possui diretamente a influência de Rogério Ceni. O treinador são-paulino, além de apostar no jovem atacante entre os titulares, torna-se até ‘chato’ para corrigir rapidamente os defeitos no jogo do atleta - um deles ainda surge como prioridade para o comandante.

“Se ele quiser sucesso aqui ou na Europa, precisa marcar. É leve, tem a perna esquerda muito boa, mas a direita nem tanto. A recomposição é importante, principalmente porque eu esperava que o velocista do Santo André jogaria do outro lado”, declarou o comandante são-paulino, sempre ‘no pé’ da revelação do clube.

“Pedi para dobrar a marcação com Junior. Precisei falar bastante com ele, mas vem se esforçando”, destacou o treinador, satisfeito com a produção de Luiz Araújo nos últimos jogos.

O camisa 31 do São Paulo terminou o jogo contra o Santo André, no qual recebeu cobranças constantes de Ceni, como destaque. Além de anotar o terceiro gol na goleada por 4 a 1, Luiz Araújo distribuiu duas assistências: Cícero e Cueva aproveitaram os passes.

A colaboração do jovem de apenas 20 anos, no entanto, se expande para todo o Estadual. Em três quesitos, Luiz Araújo lidera o elenco são-paulino neste Campeonato Paulista, segundo números do Footstats.

O meia-atacante foi o são-paulino que mais finalizou ao gol (12), deu assistências (cinco) e desarmou (19, ao lado de Buffarini). Os três tentos assinalados na competição ainda colocam o camisa 31 como o terceiro artilheiro da equipe, apenas atrás de Cueva (4) e Gilberto (5).

Mesmo com os números a seu favor, Luiz Araújo tem muito a evoluir, na análise de Rogério Ceni. Ciente do potencial do atleta, o treinador seguirá ‘em cima’ para fazer o atacante crescer ainda mais, depois de uma temporada de 2016 tímida no profissional – apenas dois gols.

“Mesmo sem dominar a função, se esforça, se dedica, faz gols, dá assistências. Tem muito mais potencial se crescer na recomposição e aprender a enxergar o jogo como Cueva, Cícero e outros grandes jogadores. Cobrei que ele fizesse como treinamos”, afirmou Ceni.