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Eduardo Baptista encara 14 dias de 'pedreiras' por fim de desconfiança

Pouco tempo de trabalho, Libertadores e clássicos: a dura missão de Eduardo Baptista - Agência Palmeiras
Pouco tempo de trabalho, Libertadores e clássicos: a dura missão de Eduardo Baptista Imagem: Agência Palmeiras

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

06/03/2017 04h00

A tranquilidade adquirida pelo Palmeiras depois da vitória por 3 a 1 sobre o Red Bull, na última sexta-feira (03), tem data para terminar. A partir desta segunda-feira, a equipe inicia um período de 14 dias repleto de ‘pedreiras’. Tem Libertadores, clássico e sensação do interior, em partidas que podem definir ‘quem é’ Eduardo Baptista.

Ainda diante da desconfiança de torcedores e opinião pública, Baptista possui este curto período para afastar as críticas e se firmar de vez no comando do atual campeão brasileiro.

O trabalho a partir desta segunda-feira se direciona para a Copa Libertadores: a delegação viaja ainda nesta noite até San Miguel de Tucumán, cidade localizada a mais de 1.250 km de Buenos Aires e palco da estreia da equipe alviverde no torneio sul-americano.

Em 8 de março, o Palmeiras encara o embalado Atlético Tucumán, equipe classificada à etapa de grupos após passar por duas fases classificatórias. O adversário argentino atua em um estádio acanhado – 35 mil espectadores colados ao gramado – e ainda possui a motivação de pela primeira vez estar na competição.

Depois da estreia na Libertadores e o retorno dificultado pela logística – a delegação retorna durante a madrugada para o Brasil -, o primeiro clássico do mês. No sábado, Eduardo Baptista encarará o embalado São Paulo, de Rogério Ceni, no Allianz Parque.

Os dois jogos desta semana possuem o peso para transformar o ambiente interno do Palmeiras. A pressão, aliviada com os resultados positivos recentes, retornaria em caso de derrotas antes de mais dois compromissos com a capacidade de elevar ou derrubar o status do treinador.

Na quarta-feira, dia 15, o Palmeiras recebe o Jorge Wilstermann, da Bolívia, no Allianz Parque, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. A disputa em tiro-curto na competição – são apenas seis jogos – obriga o campeão brasileiro a se impor logo no início.

Logo na sequência de mais um compromisso sul-americano, novo clássico. No próximo dia 18, Eduardo Baptista e elenco descem a Serra do Mar para encararem o Santos, na Vila Belmiro. Uma vitória palmeirense poderia complicar de vez a situação do time de Dorival Júnior no Paulista.

Para encerrar a sequência de 16 dias decisivos para comissão técnica e elenco, uma das sensações do Campeonato Paulista. No dia 22, o clube alviverde recebe o Mirassol, equipe que, neste momento, elimina o Santos ao ocupar a segunda colocação do Grupo D.

Se o ônus pode ser grande, em caso de resultados negativos, o bônus é diretamente proporcional. Uma boa série de resultados nesta dura sequência serviria para Eduardo Baptista espantar qualquer desconfiança dos torcedores, que, por intermédio das organizadas, mantêm a sombra do campeão brasileiro Cuca ainda viva na Academia.