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Para Wellington Silva, Flu ficou fora da Libertadores por não jogar bem

"Chegamos pertinho, mas tivemos um final de campeonato muito mau", diz atacante - Divulgação/FFC
'Chegamos pertinho, mas tivemos um final de campeonato muito mau', diz atacante Imagem: Divulgação/FFC

Do UOL, em São Paulo

06/03/2017 22h02

O Fluminense chegou a mirar uma vaga na Libertadores de 2017, mas acabou devendo no Campeoanto Brasileiro de 2016: somou 50 pontos em 38 jogos e terminou na modesta 13ª posição, a sete pontos do Atlético-PR – a equipe comandada por Paulo Autuori foi a sexta colocada e entrou na fase de pré-classificação da fase de grupos da competição.

O que faltou para brigar pela vaga? Para Wellington Silva, faltou “conseguir ganhar” partidas no segundo turno. Em entrevista ao canal de TV por assinatura FOX Sports, o atacante do Fluminense admitiu que a equipe não jogou bem na reta final da última temporada.

“Nós chegamos pertinho (da vaga), mas tivemos um final de campeonato muito mau – a gente não conseguia ganhar, não conseguia jogar bem. Nesse 2017, temos feito bons jogos”, disse Wellington Silva, evitando fazer um palpite a respeito da Libertadores de 2017.

“Não quero me arriscar. A Libertadores tem muitas equipes boas; todo mundo que está lá tem possibilidade de ganhar. Prefiro não dar um palpite”, esquivou-se.

O Fluminense abriu a temporada 2017 conquistando a Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca – no domingo, venceu o Flamengo nos pênaltis. Para Wellington, a partida foi especial após uma semana de bastante confusão – incluindo problemas para retornar de jogo Mato Grosso pela Copa do Brasil e a possibilidade de um Fla-Flu com torcida única.

“Foi uma semana muito conturbada. Teria uma só torcida, depois as duas… Para a gente, é bom ter torcida para prestigiar, para que todos possam se respeitar, fazer a festa. Foi um jogo espetacular. Para nós, foi um jogo muito importante. Muitos disseram que o Flamengo ia ganhar, mas o Abel também tem feito um grande trabalho”, elogiou, indo além.

“A gente não teve muito tempo para treinar. Foi sexta à tarde, sábado de manhã – foi essa a nossa preparação para o clássico. O Abel colocou três volantes, e essa tática do professor deu certo – a gente jogou mais pelo meio e eles mais pelas pontas”, completou.