Seis jogadores, uma vaga. Chegada de Cuesta acirra disputa na zaga do Inter

O Inter terminou o Brasileiro do ano passado como sétima melhor defesa do campeonato. O problema foi o ataque, que não conseguiu manter o desempenho ao menos regular do setor de retaguarda. A diferença entre eles pesou no rebaixamento para a segunda divisão.

 

Mas independente dos números regulares, o setor defensivo do Inter mudou quase todo. Do time rebaixado no ano passado, apenas William segue titular entre os jogadores de linha e Paulão é um dos que briga por vaga na equipe. Tem sido utilizado repetidamente, mas não terá vida fácil na sequência.

 

A chegada de Cuesta com muito esforço da direção vermelha - que pagará 2 milhões de dólares (6,5 milhões) por 50% dos direitos do jogador e ainda se comprometerá a comprar outra fatia dos direitos no futuro - revela o plano de ter no argentino um titular incontestável. Por volta do canhoto é que irá se formar a barreira na frente do gol de Danilo Fernandes. 

 

Desta forma, restará apenas uma vaga para Paulão, Ernando, Léo Ortiz, Eduardo, Klaus e Neris. 

 

Do sexteto, Ortiz e Paulão saem na frente. A dupla tem sido titular neste momento e com rendimento regular. Klaus, até se lesionar, tinha feito boas apresentações e também goza de bom status com a comissão técnica. Já Ernando, Eduardo e Neris nutrem pouca expectativa de conquistarem posto. 

 

"Eu acho que o desempenho do sistema defensivo foi bom (no Gre-Nal). O time todo fez uma boa partida, principalmente no segundo tempo", disse o técnico Antonio Carlos Zago. 

 

Apresentado nesta segunda, Cuesta não deve reunir condições de atuar na quarta-feira contra o Sampaio Corrêa pela Copa do Brasil. A estreia tende a ocorrer apenas