Como o abandono do Maracanã estragou os planos da CBF para as Eliminatórias

O abandono do Maracanã não interfere apenas no cotidiano dos grandes clubes cariocas, mas também nos planos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

De acordo com os planos iniciais da entidade, o estádio carioca seria o palco da partida entre Brasil e Equador (31 de agosto).  Com a indefinição total sobre a situação do complexo, a CBF deve remanejar sua agenda e marcar esse jogo para a Arena do Grêmio.

Com o movimento, a CBF espera que o Maracanã esteja apto para receber o último jogo brasileiro nas Eliminatórias da Copa, quando a equipe de Tite enfrenta o Chile. Caso o estádio não esteja em condições até lá, o jogo do dia 10 de outubro será no Mané Garrincha, no Distrito Federal.

A possibilidade não agrada os gaúchos, que já contavam que teriam a seleção brasileira no jogo que pode marcar a festa do título da competição. Além de ser o último jogo oficial antes do Mundial, os dirigentes locais contavam com o apelo midiático que o retorno de Tite ao lar gremista teria, ainda mais em se tratando da partida final.

Na última quarta-feira, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, recebeu Francisco Noveletto, mandatário da Federação Gaúcha de Futebol. O tema foi discutido no encontro, mas não houve uma definição sobre o assunto.

Independentemente da ordem das cidades, a escolha das sedes atende a um desejo de Tite, que pretende ver a seleção atuando nas mais diversas praças do Brasil. Desde que assumiu o comando, a equipe nacional já atuou em Manaus, Natal, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Contra o Paraguai, o estádio escolhido foi a Arena Corinthians.