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Com três desfalques, Uruguai mostra ansiedade antes de enfrentar Brasil

Técnico Oscar Tabárez analisou situação de sua seleção nas Eliminatórias - Reprodução
Técnico Oscar Tabárez analisou situação de sua seleção nas Eliminatórias Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

20/03/2017 14h28

O Uruguai está ansioso para enfrentar o Brasil nesta quinta-feira (23), às 20h (de Brasília), no estádio Centenário de Montevidéu pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. Segunda colocada na etapa classificatória do mundial, a seleção uruguaia está bem posicionada para garantir uma vaga no maior evento esportivo do mundo, mas terá três desfalques importantes contra os brasileiros: Suárez, Álvaro Pereira e o goleiro Muslera.

Por ete contexto, o técnico Oscar Tabárez afirmou ao jornal "El Observador" que seu time precisa controlar os nervos para confirmar a classificação à Copa da Rússia nas seis partidas que restam das Eliminatórias.

"Seria um erro pensar que temos que ganhar uma partida e pronto, porque isso mostraria certas ansiedades", analisou o treinador. "Temos que fazer um esforço para nos concentrarmos totalmente na partida que vamos disputar e não no que falta. O primeiro que falta é o que vamos jogar contra o Brasil, que há algumas partidas é o melhor das Eliminatórias."

Tabárez terá seu artilheiro nas Eliminatórias à disposição, pois Cavani, autor de oito gols, não está entre os titulares que desfalcarão a equipe tradicionalmente titular. No entanto, as ausências de Suárez e Muslera, suspensos,  e do veterano Álvaro Pereira, lesionado, enfraquecem o time que enfrentará o Brasil.

O Uruguai tem 23 pontos e está a quatro do líder Brasil e tem quatro de vantagem sobre a Argentina, quinta colocada e primeira sem vaga garantida na Copa do Mundo - nesta posição, os argentinos iriam para a repescagem.

"A única coisa certa é que estamos em uma posição melhor do que em outras oportunidades, mas isso não nos dá nenhuma garantia nas Eliminatórias. Ainda faltam seis partidas. Como todas as anteriores, estas vão ser muito difíceis", concluiu Tabárez.