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Atlético-PR apresenta projeto para complexo de entretenimento; assista

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL, em Curitiba (PR)

21/03/2017 22h27

O Atlético Paranaense apresentou em uma reunião de sócios publicitada no YouTube o projeto de ampliação do complexo da Arena da Baixada, envolvendo a construção de um ginásio e a busca pela gestão do espaço público da Praça Afonso Botelho, antecipada pelo UOL Esporte em fevereiro.

O presidente do Conselho Deliberativo do Clube, Mario Celso Petraglia, anunciou planos para a ampliação do espaço, mas ressaltou que o clube busca um parceiro para a empreitada: “Será assegurado que até 2019, com certeza, não faremos nenhum sacrifício de investimentos do futebol. Estamos idealizando e nós buscaremos alternativas de capital, de investidores, para que a gente realize a completar esse projeto, principalmente por que existe a possibilidade se aprovar no Brasil o jogo de azar, os bingos, jogo do bicho, cassino e caça niqueis. Curitiba terá um cassino, está acertado.”

No projeto está o pedido de incorporação da Praça Afonso Botelho ao complexo, com a gestão saindo da cidade para o clube. “Estamos tentando incorporar a praça no boulevard, para que a gente adote aquele espaço de entretenimento. Tudo isso, para encerrar, são meios para fazer futebol”, argumentou.

Arena Atletiba

Petraglia voltou a explicar a ideia de se ter um estádio conjunto com o Coritiba, cujas negociações foram reveladas publicamente recentemente. Ele deu por encerrada a ideia, assim como a diretoria do Coxa já havia feito, após o conhecimento público de uma reunião entre os dirigentes da dupla e também o presidente do Paraná Clube, na segunda de Carnaval no órgão de urbanização da Prefeitura de Curitiba, IPPUC.

Entretanto, ele deixou no ar a possibilidade de os clubes compartilharem o estádio no futuro, ao menos por um período: “Acho muito difícil a viabilidade de um estádio novo, tenho dito isso a eles. Terão que demolir o estádio deles. E vão jogar aonde? Pagando bem, que perigo tem? E amanhã, se não se viabilizarem e quiserem continuar jogando, por que não? Eu propus isso em 2009. Estádio é meio, não é fim. Os meios não me importam, me importam o caixa, grana para fazer time”, avaliou.