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Joias da base destacam responsabilidade do SP por jogar mata-mata em casa

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

31/03/2017 09h25

O fato de o São Paulo jogar as duas partidas das quartas de final contra o Linense no Morumbi tem o seu lado negativo, também. Para Araruna e Júnior Tavares, duas joias reveladas nas categorias de base, tal situação aumenta a responsabilidade do Tricolor.

"Não cabe a gente [escolher onde jogar]. Se foi determinado, temos de brigar para fazer o melhor. A responsabilidade aumenta por ser em casa. Vamos batalhar para ser como uma final e a gente passar para a próxima fase", destacou o volante Araruna.

"Ele falou tudo (risos). O São Paulo tem grande história, então em todos os jogos vamos entrar para vencer. Mas dentro de campo serão 11 contra 11. O Morumbi é a nossa casa, mas por regulamento foi decidido isso. Então, tem de jogar focado para não ser surpreendido", completou o lateral esquerdo Júnior Tavares.

Apesar de o São Paulo ter a pior campanha entre os quatro clubes considerados grandes no Paulistão, Araruna aposta na evolução do time nestas quartas de final.

"O Rogério Ceni fez com que nosso time ficasse mais maduro. É um dos poucos que deu oportunidade para todos os jogadores do elenco, todos entraram em algum jogo. Para qualquer relacionado vai ser importante isso para dar conta do recado", afirmou Araruna, que renovou o seu contrato com o São Paulo até 2021.

"Sou são-paulino desde criança. Era um sonho, espero dar alegrias ao torcedor", completou o volante.

O lateral esquerdo Júnior Tavares também vive um bom momento no clube. Mesmo com a contratação de Edimar para o setor, o ala não se intimida.

"Chegou um cara para concorrer. Vai ser uma briga sadia. Será melhor para mim também. Estamos batalhando para os nossos espaços. Quem entrar vai fazer o melhor possível para o São Paulo", disse o ala.