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Acabou a paz! Torcedores vão a treino do Arsenal pedir saída de Wenger

Hannah McKay/Reuters
Imagem: Hannah McKay/Reuters

Do UOL, em São Paulo

04/04/2017 14h15

Arsene Wenger viu um protesto pedindo sua saída ao chegar para treinar o Arsenal nesta terça-feira (4). O técnico, que tem seu trabalho questionado nos últimos meses, manteve a posição de suas últimas declarações: acredita que seu trabalho pode recolocar o clube na elite do futebol inglês.

“O que eu acredito é que todo mundo tem uma opinião hoje e o que é importante é que os caras que influenciam o resultado ficam unido e que o importante para eles é vencer um jogo”, desconversou o treinador, em entrevista coletiva.

Fora do G-4 do Campeonato Inglês, o treinador francês disse acreditar em uma subida na tabela, que resultaria na classificação à Liga dos Campeões da próxima temporada. Desde que assumiu o Arsenal há 20 anos, Wenger jamais terminou o Campeonato Inglês além da quarta colocação.

“É um bom desafio, mas perfeitamente possível. Fiz isso por 20 anos e sempre pareceu que era nada e, de repente, se tornou importante”, afirmou. “Estou feliz que as pessoas perceberam que não é tão fácil como parece. Como o Guardiola disse outro dia, ficar no Top 4 na Inglaterra é um troféu.”

O Arsenal está na sexta colocação do Campeonato Inglês com 51 pontos, sete a menos que o Manchester City – que possui um jogo a mais.

Wenger também falou sobre a situação contratual do atacante Alexis Sánchez, cotado para sair na próxima janela de transferências. O técnico não enxerga com preocupação essa ameaça e confia no profissionalismo de seu comandado.

“Ele tem um ano e meio de contrato restante, não sei porque de repente todo esse debate apareceu. Somos profissionais do futebol, não entendo. Nosso trabalho é atuar por toda duração que estivermos em algum lugar. Quando eu assino um contrato, me comprometo até o último dia dele. Isso é ser profissional”, opinou Wenger.

O Arsenal volta a campo nesta quarta-feira (5), recebendo o West Ham no Emirates pelo Campeonato Inglês.