Entenda o imbróglio que pode deixar russos sem ver a Copa do Mundo pela TV
A Rússia está investindo cerca de US$ 11 bilhões (R$ 34 bilhões) para sediar a Copa do Mundo de 2018, mas uma questão financeira pode deixar os habitantes do país sem poderem acompanhar a transmissão de partidas pela televisão. Até agora, faltando apenas 14 meses para o início do Mundial, nenhuma emissora do país chegou ao valor exigido pela Fifa para a compra dos direitos, segundo reportagem da Bloomberg.
As TV estatais estão se recusando a pagar os US$ 120 milhões (R$ 370 milhões) pedidos pela Fifa, quantia três vezes superior ao cobrado em edições anteriores do Mundial.
Este impasse prejudica também a Copa das Confederações. A pouco mais de dois meses do início da competição, em 17 de junho, os direitos não foram vendidos.
"Se a Fifa está esperando que alguém do governo venha com dinheiro e os pague, haverá de se esperar bastante até que haja um acordo. Não é incomum que os preços subam de um evento para outro, mas não 200%", disse Petr Makarenko, chefe da agência Telesport, que fornece análises aos canais russos para as negociações com a Fifa.
Recentemente, a Fifa rejeitou uma candidatura conjunta do trio Canal 1, VGTRK e Match TV. São três emissoras controladas pelo governo que transmitiram a Eurocopa no ano passado.
Em comunicado enviado a Bloomberg, a Fifa informou que as negociações estão em andamento.
Para se ter uma ideia, o contrato de transmissão da Copa do Mundo de 2014 foi assinado entre a Globo e a Fifa com oito anos de antecedência.
Fechar contratos com emissoras locais é uma prioridade da Fifa para ajudar na promoção de seus eventos.
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