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Bruno chega ao estádio Melão sem protestos e longe da imprensa

Victor Martins

Do UOL, em Varginha

08/04/2017 16h56

A saída do Boa Esporte da concentração, um hotel no Centro de Varginha, rumo ao Estádio Melão aconteceu às 16h. O trajeto feito de ônibus durou cerca de 15 minutos. Na penúltima poltrona do ônibus personalizado da equipe do Sul de Minas estava o goleiro Bruno, que volta ao futebol neste sábado, às 17h30, no confronto entre Boa Esporte e Uberaba, pelo Módulo 2 do Campeonato Mineiro.

Condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza Samúdio e ocultação de cadáver, Bruno não atua desde o dia 5 de junho de 2010, quando foi Flamengo foi derrotado pelo Goiás, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar da onda de protestos que aconteceu na época do acerto com o Boa Esporte, a chegada do jogador ao Estádio Melão foi bastante tranquila.

O ônibus chegou por uma rua oposta ao local de entrada dos torcedores, como é de costume. Nenhum torcedor foi ao local para acompanhar a chegada da deleção do Boa Esporte. Nem para protestar e nem mesmo para incentivar a equipe local, que tenta retornar à elite do futebol mineiro, após o rebaixamento no ano passado.

Se a chegada do ônibus aconteceu pelo caminho de costume, os acessos da imprensa foram limitados nesta tarde. Grades marcam o limite que os jornalistas podem chegar, nem mesmo perto do banco de reservas. O túnel de acesso aos vestiários, nesta tarde, vai ser exclusivo dos atletas.

Até mesmo a entrada do vestiário foi fechada pela direção do Boa Esporte. Sem acesso pelo túnel que liga ao gramado, uma alternativa encontrada pelos jornalistas ter acesso ao desembarque dos jogadores foi passar por fora do estádio. No entanto, a segurança do clube não permitia o acesso até porta do vestiário, como acontece normalmente.

Assim, Bruno chegou ao Estádio Melão sem nenhum tipo de protesto e também sem conversar com a imprensa. E assim como foi a chegada ao local da partida com o Uberaba, foi a entrada de Bruno em campo, para fazer o aquecimento. Nenhum tipo de protesto ou elogio, apenas um ‘tchau’ para um torcedor que mexeu com o goleiro.