Decisão da justiça paralisa imediatamente a ampliação do Independência

Há pouco mais de uma semana começou uma polêmica entre América-MG, dono do estádio Independência, e a LuArenas (antiga BWA Arenas), concessionária que administra o equipamento. Tudo pela decisão de ampliar o estádio, com instalação de uma arquibancada móvel. O América não gostou da decisão, entrou na justiça e teve uma importante vitória nesta terça-feira. As obras devem ser paralisadas imediatamente.

A decisão foi do juiz Armando Ghedini Neto, da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte. O magistrado ainda concedeu antecipação de tutela ao América. Para que qualquer obra seja feita no local, a LuArenas vai precisar das autorizações do governo de Minas Gerais, que bancou a reconstrução do estádio, e do América. Uma audiência de conciliação entre as partes foi marcada para o dia 3 de maio.

Vitória para o América e derrota para a LuArenas, que já contava em utilizar a arquibancada móvel neste mês de abril, com os jogos do Atlético pela Copa Libertadores e também nas finais do Campeonato Mineiro, que começam no próximo final de semana. Além de determinar a paralisação imediata da montagem da arquibancada móvel, o juiz Armando Ghedini Neto manteve e decisão de multar a concessionária em R$ 100 mil por dia caso sejam comercializados ingressos para o local.

O desejo da LuArenas é ampliar a capacidade do Independência em mais de 30%. Atualmente o estádio comporta pouco mais de 23 mil torcedores. Além das arquibancadas móveis, com cinco mil lugares, a concessionária também deseja retirar as cadeiras do setor Minas (atrás do gol), fazendo a capacidade naquele espaço subir de 3.700 lugares para mais de 6 mil.