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Roger pediu contratação, mas volante não tem chances no Atlético-MG

Adilson não tem atuado com frequência no Atlético-MG - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Adilson não tem atuado com frequência no Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

21/04/2017 04h00

Adilson chegou à Cidade do Galo a pedido de Roger Machado. Contudo, neste período em que está no clube, não tem recebido oportunidades do técnico que solicitou a sua contratação. O volante tem amargado a reserva e soma poucos minutos em campo.

O contrato do meio-campista de 30 anos foi inscrito no Boletim Informartivo Diário (BID) da CBF no início de março. Porém, desde então, só foi relacionado para seis das dez partidas disputadas pela equipe. Para piorar a situação, só foi acionado em dois compromissos.

Contratado junto ao Terek Grozny, da Rússia, o jogador esteve em campo nos 10 minutos finais da vitória sobre a URT, em 26 de março, no estádio Independência, e atuou durante todo o confronto com a Caldense, na cidade de Poços de Caldas, em 9 de abril, quando a comissão técnica optou por utilizar uma escalação repleta de suplentes.

O curioso é que, apesar das poucas chances concedidas, Adilson foi um pedido de Roger Machado. Na primeira lista elaborada pelo técnico, ainda em dezembro de 2016, o jogador foi solicitado. O presidente Daniel Nepomuceno e o diretor de futebol Eduardo Maluf se encarregaram de negociar a contratação do atleta junto ao time da Rússia. A negociação, todavia, se arrastou e só foi concluída após o Carnaval.

No domingo passado, após a igualdade diante da URT no duelo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro, Roger Machado descartou a possibilidade de usá-lo ao lado de Rafael Carioca e Elias, formando uma trinca de volantes.

"Com o tripé de volantes no meio, você fica com o time bastante pesado, e os lados vão precisar ser preenchidos de qualquer forma. Não pode ficar sete marcando e três livres. Não existe mais esse tipo de jogo. Hoje, todos têm que marcar. Se os volantes marcam os lados, o meio fica aberto. O futebol pede que todos marquem e todos joguem", afirmou na ocasião.