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Apoio a Bolsonaro repercute; Felipe Melo decide não falar mais do assunto

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

02/05/2017 04h00

Em uma semana na qual se encontra fora da preparação para um compromisso do Palmeiras, já que está suspenso preventivamente pela Conmebol na Copa Libertadores da América, Felipe Melo movimentou as redes sociais e as discussões ao declarar apoio espontâneo ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Os vídeos sobre o assunto, no entanto, terminaram (pelo menos por enquanto).

Depois de deletar o primeiro vídeo no qual apoia o possível candidato à presidência da República – e pede "pau nos vagabundos" -, Felipe Melo se fechou. A reportagem consultou o estafe do atleta para saber por que ele apagou as imagens. O volante, segundo sua assessoria de imprensa, respondeu que o fez "porque quis". 

Felipe Melo deletou o vídeo pouco tempo depois de publicá-lo e antes que sites noticiosos, como o UOL Esporte, registrassem a postagem. O jogador diz não conhecer pessoalmente o deputado, que já apareceu publicamente em jogos do Palmeiras e se diz torcedor do clube.

O apoio repercutiu bastante nas redes sociais, com seguidores se dividindo entre elogios e xingamentos ao volante por sua tomada de decisão. O volante, de novo de acordo com seu estafe, não pretende mais falar sobre o apoio público ao deputado, que é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por incitação de crime de estupro. 

Esta não é a primeira vez que Felipe Melo gera polêmica com suas opiniões sobre assuntos extra-campo. No fim do ano passado, antes de acertar contrato para defender o Palmeiras, o volante se posicionou em uma das discussões mais intensas das redes sociais no ano passado: a enquete no Programa da Fátima Bernardes sobre salvar um policial levemente ferido ou um traficante com risco de vida.

O experiente meio-campista postou uma foto com uma placa ‘eu escolho salvar o policial’ e se mostrou indignado com o questionamento promovido no programa matinal da TV Globo.

“Independentemente de qualquer circunstância, um traficante não pode ser salvo antes de um policial. Estou chocado de tão ridículo o resultado dessa enquete que foi feita pelo programa da Fátima Bernardes”, escreveu na época o ‘Ousado’, novamente notícia por opiniões fora das quatro linhas.