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Jogador de futebol acusado de sequestro é preso antes de partida no RS

Jogador de futebol é preso durante partida na região metropolitana de Porto Alegre - Divulgação/Assessoria de imprensa da Polícia Civil
Jogador de futebol é preso durante partida na região metropolitana de Porto Alegre Imagem: Divulgação/Assessoria de imprensa da Polícia Civil

Jeremias Wernek e Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

03/05/2017 16h14

O jogador Marlon Natanael de Lima Alexandre, 21 anos, que defende o Sapucaiense, foi preso minutos antes da partida entre sua equipe e o Farroupilha pela terceira divisão gaúcha. Ele é acusado de uma série de crimes, e relação com uma quadrilha que realiza sequestros. 

A prisão ocorreu no estádio do time local, minutos antes do início da partida, nesta quarta-feira (3).

Marlon é acusado de participação em vários crimes. A maioria dos casos ocorreu em Porto Alegre. Foram sequestros em saídas de shoppings e bancos. Além disso, foi flagrado dirigindo um carro roubado com placas clonadas. 

"Ele tem vários sequestros relâmpagos e uma extorsão mediante sequestro. Ocorridas em 2016 e 2017", explicou o delegado César Carrion à Rádio Gaúcha. “Por denúncias anônimas ficamos sabendo que ele jogava no Sapucaiense. E tivemos informações que ele estaria para fugir. Então tivemos que invadir o campo e efetuar a prisão", completou.

A trajetória de Marlon nos gramados é curta. Foi formado no Concórdia, de Santa Catarina, passou por times de várzea no Rio Grande do Sul até ser contratado pelo Sapucaiense, da região metropolitana de Porto Alegre, neste ano. 

"Se percebêssemos atitude suspeita de qualquer atleta não teríamos nem inscrito no campeonato. Foi surpresa, uma surpresa triste, porque o menino aqui dentro tinha bom comportamento, vinha cumprindo rigorosamente suas obrigações. Fomos pegos na hora do jogo, não sei se tinha essa necessidade, e ficamos sabendo que tem suspeita de sequestro e atos ilícitos. A polícia tem que cumprir suas obrigações. Infelizmente aconteceu este fato no nosso clube e vamos ter que passar a verificar ficha de atletas e documentações. Isso ficou chato para nós. Estamos tristes, porque estamos em um processo de reconstrução do clube, que se reflete negativamente para nós", disse o presidente na Sapucaiense, José Luís Rech, à Rádio Gaúcha.