Grêmio justifica folga com nova maratona e não vê exagero de Renato

A folga geral do Grêmio no fim de semana é justificada pela maratona de jogos que passou e também por aquela que virá. Eliminado na semifinal do Gauchão, o Tricolor ainda liberou Renato Gaúcho um dia antes dos atletas e não vê exagero na medida - o fato de o treinador residir no Rio de Janeiro é o principal argumento para explicar a folga extra.

Renato foi para o Rio de Janeiro na quinta-feira, horas depois de pisar em Porto Alegre após voltar do Chile pela madrugada. Na sexta pela manhã, o grupo de jogadores se reapresentou para trabalho físico. O auxiliar técnico Alexandre Mendes também não esteve no CT durante atividade.

Ambos mantêm residência no Rio. E aos dirigentes, foi citado o longo período sem folga. Em Porto Alegre, Renato e Alexandre vivem em hotel próximo ao aeroporto e o CT do Grêmio.

A folga extra de Renato foi definida no Chile, durante a viagem para jogo com o Deportes Iquique. Os atletas também foram liberados após conversa em solo estrangeiro.

“Para ser sincero, eu trocaria essas folgas pela final do Gauchão, mas estamos há 40 dias sem essa brecha aí também”, disse Léo Moura.

Os dias sem folga foram rotina desde o fim de fevereiro. Depois da vitória por 4 a 0 em cima do Juventude, o Tricolor enfileirou uma sequência de dez jogos em menos de 60 dias. Com regime de concentração antecipado.

Depois do fim de semana liberado, o Grêmio começará outra série pesada: sete partidas em 21 dias - envolvendo Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. A maratona ainda envolve três viagens e, em uma delas, o elenco não deve retornar direto a Porto Alegre.

Depois de enfrentar o Sport, fora, pelo Brasileirão, o Grêmio deve seguir direto para o Rio. Lá, em 31 de maio, o Tricolor enfrenta o Fluminense no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O Grêmio se reapresenta segunda-feira à tarde e no domingo, recebe o Botafogo pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.