Topo

Ábila chega ao 50º jogo pelo Cruzeiro e beira média de 0,5 gol por partida

Contra o São Paulo, Ábila perdeu a primeira, mas converteu sua segunda chance de gol - Washington Alves/Cruzeiro
Contra o São Paulo, Ábila perdeu a primeira, mas converteu sua segunda chance de gol Imagem: Washington Alves/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

15/05/2017 13h55

Contratado em julho de 2016, Ramón Ábila ainda não se firmou como titular absoluto do Cruzeiro, mas tem correspondido quando o assunto é balançar as redes. Autor do gol que deu a vitória mineira contra o São Paulo, na abertura do Brasileirão, o argentino completou 50 jogos pelo clube e comemorou seu 24º feito, o que lhe rende uma média de quase um tento a cada dois compromissos.

No jogo contra o São Paulo, Ábila teve uma grande chance antes de marcar seu gol. Apesar da ótima intervenção de Renan Ribeiro, o argentino esteve cara a cara com o goleiro tricolor e desperdiçou a chance de abrir o marcador ainda no primeiro tempo. Na etapa final, a canhota funcionou bem após o passe de Alisson e Ábila garantiu os três pontos.

"Me cobrei muito para fazer o gol no primeiro tempo. Foi uma chance que eu criei, consegui roubar a bola e carreguei até a área, uma jogada minha. Era para fazer o gol, pois poderia fazer a diferença. O Mano me falou para saber levantar a cabeça. A confiança vai voltar, e vamos fazer tudo o que sabemos", comentou o jogador, que já alcança a marca de 0,48 gol por jogo.

Neste ano, Ábila já marcou 12 gols (sendo um em amistoso) pelo Cruzeiro e é o artilheiro do time na temporada ao lado de Rafael Sóbis. O companheiro, contudo, começou como titular em 19 das 21 partidas oficiais que atuou, enquanto seu reserva só começou oito das 21 partidas entre os onze atletas iniciais.

Na média de gol por finalização feita, o atacante também tem se destacado. Até aqui, Ábila precisa de praticamente seis chutes para marcar (tem média de um gol a cada 5,5 finalizações), o que supera também os números dos artilheiros mais recentes do Cruzeiro nos últimos anos, como Arrascaeta, Leandro Damião, Ricardo Goulart e Marcelo Moreno.