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Maicon elogia rivais Jô e Borja e diz quem é mais difícil de marcar

Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo

30/05/2017 21h32

Maicon admitiu que tem vida difícil quando precisa encarar o atacante corintiano Jô na área de defesa são-paulina. Em entrevista ao programa Jogando em casa, do Esporte Interativo, o zagueiro disse que Jô dá mais trabalho que outro rival: o palmeirense Borja.

Maicon relembrou o trabalho que Borja deu a ele na semifinal da Libertadores de 2016, quando o palmeirense estava no Atlético Nacional. “Poderia ter evitado o lance (o tapa em Borja que originou a expulsão de Maicon contra o Atlético Nacional), mas já foi. Ele fez uma excelente Libertadores ano passado. Eu dou nota 10 pra ele”, comentou.

O zagueiro do São Paulo, no entanto, disse ser mais difícil marcar Jô. “Todo mundo sabe que o Jô tem feito bom trabalho no Corinthians, no Paulista, é um goleador. Ele é difícil de se marcar, passou por City, pela seleção. No jogo aéreo o Jô é difícil de marcar e o Borja é difícil, porque é ágil, mas o Jô por seu porte físico na área é mais difícil de marcar”, analisou.

Maicon também apontou qual jogador foi mais difícil de encarar em sua carreira e é um conhecido do futebol mundial: “De nível técnico eu peguei muitos bons: Agüero, Ibra, Higuaín. Peguei atacante de bastante nome, mas um atacante chato de marcar é o Diego Costa: ele briga muito, lugar muito. É um cara de muita raça”, disse.

Seleção brasileira
“Meu sonho é vestir a camisa da seleção brasileira. É um dos objetivos na minha meta, mas meu principal objetivo hoje é ser campeão brasileiro no São Paulo e se puder ser campeão da Libertadores seria o auge”.

Rogério Ceni
“A pressão no São Paulo não é somente no treinador, mas em todos. A partir do momento que não se consegue o objetivo, vai ter pressão.  O Rogério tem nos ajudado, ele tem feito um bom trabalho tático, nível europeu. Ele tem lógica bem diferente do futebol brasileiro. E a gente sabe que o futebol brasileiro tem pecado. O Rogério Ceni pega as coisas muito rápidas. Tem que ter paciência, porque as coisas não são do dia pra noite. Tínhamos tudo para classificar, mas não apresentamos um futebol adequado. Nem sempre é o treinador. Nós também temos culpa. Jogando fora fomos melhor que no Morumbi. Ele tem feito excelente trabalho”.

Lugano
“O Lugano é muito experiente, muito criterioso. Nos títulos mais importantes do São Paulo ele estava.  É um líbero muito forte dentro e fora de campo. Os jogos que o Rogério opta por ele, ele faz bons jogos. Ele não consegue fazer todos os jogos por causa de idade e pela lesão que teve, mas tem feito grandes partidas e ele é um líder dentro e fora de campo. Ele é aquele cara que sempre puxa a orelha e cobra, sempre me cobra também”.