STJD denuncia Mano, Mancini e mais 5 por confusões em Chape x Cruzeiro
A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou sete pessoas, mais a Chapecoense, pelas ocorrências durante o jogo da equipe catarinense contra o Cruzeiro, que terminou em empate por 0 a 0, na última quinta-feira (1), pela Copa do Brasil.
Além do clube de Chapecó, estão denunciados os atletas Victor Ramos e Reinaldo, o técnico Vagner Mancini e os dirigentes Rui Costa e João Carlos Maringá. Já do lado do Cruzeiro, entraram na mira do tribunal o treinador Mano Menezes e o lateral Diogo Barbosa. Os julgamentos estão agendados para a próxima segunda-feira (12), a partir das 13h.
A Chapecoense foi denunciada pela invasão de campo de Mancini e dos dirigentes, e também por conta de um lançamento de um objeto no quarto árbitro, Evandro Tiago Bender, por parte dos torcedores na Arena Condá. A equipe foi enquadrada no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), "não prevenir e reprimir desordens, invasão de campo e lançamento de objeto". O clube pode perder entre um e dez mandos de campo.
Victor Ramos e Reinaldo, por sua vez, foram denunciados por ofenderem o árbitro Péricles Bassols com palavrões após o apito final. Os dois dirigentes também foram acusados por Bassols na súmula de proferirem xingamentos. Os jogadores podem pegar gancho de até seis jogos, e os dirigentes, de até 180 dias. Já Mancini pode ficar suspenso por três partidas.
No Cruzeiro, Mano foi denunciado por tentar atrapalhar uma cobrança de lateral de Reinaldo e pode ser suspenso por até seis jogos. Diogo Barbosa também está sujeito à mesma pena, por ter arremessado um copo d'água em confusão na entrada dos vestiários.
"Recebemos o e-mail com as denúncias, mas já estávamos cientes das mesmas. Já tínhamos uma defesa prévia já realizada e agora vamos analisar todas as razões das denúncias. Acreditamos, que por termos tomado providências, principalmente no caso do torcedor que atirou a pilha no quarto árbitro, que teremos boas bases de defesa", disse Luiz Antonio Pallaoro, advogado da Chapecoense.
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