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David Braz diz que Santos tem pouco tempo para se adaptar a Levir Culpi

David Braz em ação pelo Santos - Ivan Storti/ Santos FC
David Braz em ação pelo Santos Imagem: Ivan Storti/ Santos FC

Do UOL, em São Paulo

16/06/2017 15h54

Ainda na disputa do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, o Santos não tem muito tempo para descansar e treinar nas últimas semanas. Por isso, a equipe, que já disputou 29 partidas na temporada, tem procurado alternativas para se adaptar ao sistema de trabalho novo treinador Levir Culpi, que foi apresentado nesta semana. 

"Não está acontecendo muita coisa. Nesse ritmo de quarta e domingo os trabalhos têm que ser na conversa. E o Levir gosta de conversar, de contar histórias. Tem sido bacana", disse o zagueiro David Braz, que ainda sente os reflexos do clássico com o Palmeiras, disputado na última quarta-feira (14).

"Cheguei agora no clube e ainda estou dolorido da última partida. Vou procurar me recuperar ao máximo para estar à disposição. Está sendo na base da conversa", completou o defensor.

Neste fim de semana, o Santos enfrenta a Ponte Preta neste sábado, no Pacaembu. A partida será uma reedição das quartas de final do Campeonato Paulista. Na ocasião, a equipe de Campinas eliminou os santistas na disputa por pênaltis. 

"O que ficou para trás é passado. É uma situação que acontece. Sabemos lidar com a situação. Agora é outra competição", disse Braz, que no último jogo contra a Ponte Preta fez um gol e perdeu um pênalti.

Segundo o zagueiro, o fato de o Santos ter vencido o clássico com o Palmeiras por 1 a 0, o primeiro triunfo da equipe sobre os arquirrivais neste ano, não vai mudar a rotina na Vila Belmiro.

"No ano passado ficamos sem perder clássicos e acabamos conquistando só o Paulista. O Santos não pode pensar só nos clássicos, tem que pensar em todo o campeonato."

Porém, o jogador espera que agora, com novo treinador, o time consiga engatar uma sequência de resultados positivos. "As três vitórias foram boas para nos tirar daquela situação incômoda. Fomos cobrados, houve a saída do Dorival, então era um momento que não queríamos estar vivendo."