Justiça determina fiscalização de lista de sócios do Vasco até eleição
A 17ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, através da juíza Renata Gomes Casanova, publicou nesta segunda-feira a determinação para o que Vasco forneça dados sobre a lista de sócios do clube aptos a voto na eleição presidencial que acontecerá em novembro. O objetivo da ação é evitar possíveis fraudes no pleito.
Com a medida, o clube tem até cinco dias para informar a empresa que administra o plano de sócios, apresentar o contrato de prestação de serviço e fazer com que essa empresa informe o fluxo de pagamento dos adimplentes e a data de "plug in" dos sócios a partir de julho de 2016.
No dia da perícia, o acesso destes dados foi impedido com a alegação da terceirização do serviço e suposto contrato de confidencialidade.
Outro ponto de destaque é a preocupação com a comprovação do efetivo pagamento dos sócios (ou seja, se esse dinheiro entrou no Vasco) e se houve inserção de sócios com data retroativa (por exemplo: incluiu depois do prazo, mas botou no sistema uma data anterior).
Quem moveu a ação foi o advogado Renato Cícero Freire de Brito Neto, ligado ao grupo “Sempre Vasco, do candidato Júlio Brant.
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