Pelé supera problemas de saúde e volta à cena por patrocínio e política
Pelé está de volta. Após alguns meses de reclusão por conta de problemas de saúde, o Rei do futebol, que chegou a recusar o convite para acender a pira olímpica na Rio-2016, retornou à cena esportiva na última semana.
Comentarista convidado da CBF nos amistosos da seleção nos últimos dias 9 e 13, Pelé ainda teve fôlego para ir até à Rússia para a abertura da Copa das Confederações. Ele assistiu ao jogo entre os donos da casa e a Nova Zelândia no último sábado (18), em São Petersburgo, ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, e do mandatário da Fifa, Gianni Infantino.
Após um delicado processo de cirurgias no quadril e uma recuperação lenta, Pelé superou as dores e voltou a caminhar sem restrições. Mais que isso, voltou a andar também pelos bastidores do futebol.
E o retorno não ocorreu apenas pela melhora no quadro clínico. Verbas de patrocínio e articulações políticas colocaram o Rei novamente nos holofotes. Pelé foi à Rússia por conta de uma ação da marca internacional de relógios “Hublot”, uma de suas principais patrocinadoras.
E a ida ao país-sede da Copa de 2018 serviu ainda para uma conversa com o presidente da Fifa, Gianni Infantino. Após se encontrar com Marco Polo Del Nero no início da semana, quando recebeu R$ 400 mil para comentar os jogos da seleção, o ex-jogador teve um longo e descontraído papo com o chefe da Federação Internacional. Lá, exaltou os feitos recentes da gestão da CBF – anteriormente criticada pelo próprio Pelé.
Nas próximas semanas, Pelé dará uma breve pausa em sua agenda. A ideia é utilizar o restante de junho e o mês de julho para intensificar a fisioterapia na região do quadril. Acompanhado dos filhos, que vieram dos Estados Unidos, o Rei ficará com a família no Guarujá.
Sem restrições, caminhando sem dores e dependendo cada vez menos do uso da bengala, Pelé voltará às atividades em agosto. Mais que a importância para as marcas parceiras, o Rei será um importante embaixador do futebol brasileiro em tempos que o chefe maior da CBF tem evitado sair do país.
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